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A importância da cuia na cultura brasileira: usos e tradições

cuia de tacaca

A cuia é uma parte fundamental da nossa cultura, tanto no aspecto prático quanto no simbólico. De herança indígena, podemos ver a cuia nos lares brasileiros sendo utilizada para armazenamento de alimentos e bebidas, objeto de decoração, ou como utensílio doméstico. 

As cuias artesanais costumam ser feitas de cabaça, madeira ou cerâmica. Na região norte do Brasil, mais especificamente nos municípios de Santarém e Monte Alegre, a confecção de cuias é uma tradição passada de geração em geração. 

Inclusive, o “Modo de Fazer Cuias no Baixo Amazonas” foi reconhecido como importante forma de expressão cultural. Por isso, em 2015 ele foi incluído pelo IPHAN no Livro de Registro dos Saberes como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. 

Nesse artigo, vamos falar um pouco mais sobre as origens deste artefato, modos de produção e contar algumas curiosidades sobre a cuia que talvez você ainda não conheça. Vamos lá? 

Como é feita a cuia? 

Como citamos, a cuia pode ser produzida a partir de diferentes tipos de matéria-prima. A mais tradicional delas é feita de um fruto chamado porongo, que se dá em uma árvore conhecida popularmente como cueira ou cabaceira (Crescentia cujete).  

Dependendo da região, a cuia recebe outras denominações, como por exemplo: coité, cuité ou cabaça. Na região do Baixo Amazonas, no estado do Pará, a confecção de cuias é uma tradição entre as comunidades ribeirinhas, principalmente entre as mulheres. 

Os conhecimentos e técnicas utilizadas são uma herança de vários grupos indígenas que habitavam esta região desde o período da colonização. Após selecionar os melhores porongos, é preciso retirar o miolo e fazer uma limpeza da peça. Posteriormente, é necessário secar o fruto ao sol até que ele adquira um aspecto bem lisinho. 

Na região norte, é comum que se pinte a peça com um pigmento natural escuro chamado cumatê. Para ornamentar as cuias, são talhados desenhos de flores, grafismos tapajônicos ou elementos que representam a natureza da região. 

Além das cuias feitas de cabaça, também é possível encontrá-las de madeira ou cerâmica. Apesar de serem materiais mais resistentes, existem algumas desvantagens que é preciso levar em consideração caso você vá utilizar sua cuia para tomar alguma bebida quente. 

A cuia de cerâmica, por exemplo, esquenta muito na parte externa, sendo difícil manusear. Já a feita de madeira, apesar de não esquentar, pode alterar o sabor do alimento ou bebida que você adicionar. Agora, a cuia tradicional, além de ser mais leve, não super aquece e nem afeta o sabor. Interessante, não é mesmo? 

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Cuia Artesanal feita na Comunidade Aritapera em Santarém-PA

Usos e tradições

Como falamos no comecinho do artigo, a cuia é uma objeto presente na casa de muitos brasileiros. Na região sul, por exemplo, ela é bastante utilizada para tomar o famoso chimarrão. 

Faz parte da cultura gaúcha compartilhar essa bebida quente feita com erva mate em uma roda de amigos. Quem prepara o chimarrão costuma dar o primeiro gole (que é o mais amargo) e depois passa sempre para a pessoa à sua direita. 

No nordeste, a cuia é muito usada como objeto decorativo ou como utensílio doméstico. É comum ver as pessoas usando a cuia como colher, fruteira, petisqueira, ou até mesmo como vaso de planta. Pra lá de versátil, não é mesmo? 

Na região norte, a cuia também tem mil e uma utilidades. Uma delas é para tomar o delicioso tacacá, que é um caldo feito de tucupi e camarões secos, temperado com jambu e engrossado com goma de tapioca. 

Entre as comunidades indígenas e ribeirinhas, é comum ver as pessoas usando a cuia para se banhar, pegar água do rio, tomar açaí, armazenar grãos… Uma curiosidade interessante é que as pessoas que se dedicam ao ofício de confeccionar as cuias na região de Monte Alegre são popularmente conhecidas como “pinta cuias”. 

Gostou de conhecer um pouco melhor sobre este artefato tão simbólico da cultura brasileira? Que tal ter sua própria cuia para decorar sua casa, ou servir um delicioso petisco para os amigos? 

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Andiroba: um dos maiores tesouros da Amazônia

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Quem já passeou pelo Mercado Ver-o-Peso, em Belém do Pará, certamente já se deparou com várias lojas vendendo o famoso óleo de andiroba. Muito popular na região norte do Brasil, a andiroba é um insumo amazônico com diversos atributos fitoterápicos. 

Os povos indígenas, muito antes da chegada dos europeus, já conheciam os benefícios desta árvore e faziam uso da andiroba como remédio natural para tratar diversos tipos de males. 

Mas, ignorando toda a sabedoria ancestral dos povos originários, os colonizadores começaram a explorar indiscriminadamente sua madeira para a construção civil e naval, deixando de lado suas incríveis propriedades medicinais, e praticamente levando esta espécie à extinção.

Felizmente, este cenário foi se transformando ao longo dos anos e o óleo de andiroba passou a ser alvo de pesquisas, inclusive do mercado internacional. A comprovação de seus variados benefícios fez com que a andiroba se tornasse um produto de grande interesse pela indústria, principalmente farmacêutica e de cosméticos.  

Quer saber mais curiosidades sobre esta árvore amazônica e quais seus principais benefícios para a saúde? Então, continue a leitura! 

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Sementes de Andiroba
Fotos: Diogo Hungria

De origem tupi, andiroba significa “óleo amargo” 

Podendo chegar até 30 metros de altura, a andirobeira é uma espécie de árvore comum em regiões de várzea (secas ou inundadas). Seu fruto, que costuma conter de 4 a 16 sementes, na maioria das vezes se desprende naturalmente e é coletado por extrativistas. 

Do bagaço que contém dentro das sementes é que se extrai o óleo de andiroba. Mas, o processo de retirada do óleo é custoso e pode levar vários dias. Isso porque, as sementes são fervidas e depois precisam descansar para amolecer a massa (bagaço). 

Todo esse trabalho, em muitas comunidades amazônicas, é feito tradicionalmente pelas mulheres. Inclusive, existem várias superstições que envolvem o processo de retirada do óleo de andiroba. 

Uma delas é de que mulheres grávidas ou menstruadas não podem manusear o bagaço e muito menos olhar para os cestos em que as sementes estão descansando. Caso contrário, a massa seca e o óleo não sai. Interessante, não é mesmo? 

Após a retirada do óleo, o bagaço é utilizado na produção de sabão para banho e também na confecção de velas, que são muito eficazes para afastar mosquitos. Isso porque, a árvore da andiroba possui uma substância que funciona como repelente natural e é muito útil para repelir insetos e também parasitas como piolho, carrapato…

Pasta Esfoliante Natural enriquecido Açaí, Buriti, Cacau e Andiroba

Andiroba: benefícios

Como falamos, o óleo de andiroba é muito utilizado pela medicina popular para diversas funções. Tal fama entre os povos indígenas e outras comunidades amazônicas despertou o interesse de vários pesquisadores que descobriram que a andiroba realmente tem várias propriedades terapêuticas. 

Um dos usos mais comuns é no tratamento de dores musculares causadas por artrite, artrose, reumatismo, ou por conta de alguma lesão ou pancada. Isso porque, a andiroba tem compostos com ação anti-inflamatória e analgésica. 

Por conta de tais propriedades, o óleo de andiroba também é bastante utilizado popularmente para tratar sinusite e dores de garganta. Mas, já há alguns estudos que não indicam o consumo de seu óleo via oral, sendo mais recomendado fazer um chá de suas folhas. 

Outro uso da andiroba é na produção de cosméticos para o cabelo, pois além de ajudar a hidratar os fios, ela auxilia na redução do frizz e retoma o brilho.

Além disso, o uso tópico do óleo é muito comum para tratar problemas de pele como psoríase, eczema e outros tipos de dermatites que causam vermelhidão ou irritação. Por ser emoliente, o óleo também ajuda na hidratação deixando sua pele muito mais suave e macia. 

Você sabia que a Pasta Esfoliante Natural de Café Robusta da Saboaria Rondônia, que é um produto vegano, possui em sua composição a andiroba? Além de remover a camada de células mortas da pele de forma bem delicada, este esfoliante ajuda na revitalização cutânea e na uniformização do tom. 

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Conheça os estados que compõem a Amazônia Legal

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O termo político “Amazônia Legal” é utilizado para designar a região amazônica brasileira que possui mais de 5 milhões de quilômetros quadrados. Esta região contempla os estados do Pará, Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá, Mato Grosso, Roraima, Tocantins e uma parcela do estado do Maranhão. 

Este conceito, Amazônia Legal,  foi criado na década de 50 por uma autarquia já extinta: a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia. Seu principal objetivo era desenvolver e integrar economicamente essa região, que era mais isolada e menos desenvolvida comparada ao resto do Brasil. 

Segundo o Imazon, se a região da Amazônia Legal fosse um país, ela estaria no ranking de maiores países do mundo em extensão territorial, ocupando o 6° lugar. Além disso, as árvores que contemplam este território equivalem a um terço de todas as árvores que existem no mundo. 

Representando cerca de 60% do território nacional, estima-se que a Amazônia Legal possua mais de 29 milhões de habitantes. Segundo dados do IBGE (2019), o produto interno bruto desta região é de aproximadamente 660 bilhões, o que representa 9% do PIB nacional. 

Quer saber mais curiosidades sobre os estados que compõem esta região? Então, continue a leitura! 

Amazônia Legal: principais estados

Amazonas

Dentre os estados mais populosos da Amazônia Legal, o Amazonas ocupa o terceiro lugar. O clima desta região é bastante úmido e quente o ano inteiro. Além disso, por ser um dos territórios com mais áreas preservadas, muitos turistas o visitam com o objetivo de conhecer e explorar as florestas. 

Em Manaus, capital do estado, um dos pontos turísticos mais visitados é o Teatro Amazonas, que possui uma arquitetura belíssima com estilo renascentista. Além disso, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa também é parada obrigatória para quem visita esta região, pois lá é o local ideal para conhecer e experimentar a culinária amazonense, que tem muitas heranças indígenas. 

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Teatro Amazonas
Fonte: Wikimidia Commons

Acre

O Acre também é o destino perfeito para quem deseja explorar a Floresta Amazônica, pois o estado possui muitos parques nacionais e sítios arqueológicos. Uma curiosidade interessante é que a gastronomia local possui influências da culinária boliviana, visto que o Acre já foi território da Bolívia. 

Outro local super interessante que os turistas marcam presença é a casa de Chico Mendes, um dos maiores ambientalistas e ativistas do nosso país. Transformada em museu, a casa foi tombada pelo IPHAN como patrimônio cultural do estado. 

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Casa de Chico Mendes
Foto: Katie Maehler / Mídia NINJA

Roraima

De origem indígena, Roraima significa “Monte Verde”. Este é o estado menos populoso da Amazônia Legal e sua capital, Boa Vista, é a única cidade do Brasil situada no Hemisfério Norte. 

Um dos principais atrativos deste estado é o Monte Roraima, que tem formato de platô e é rodeado de falésias. Sua paisagem única e incomparável inspirou o cenário de um dos filmes mais lindos da Disney: Up Altas Aventuras. 

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Monte Roraima
Fonte: Canva Pro

Rondônia

Rondônia recebeu este nome em homenagem ao Marechal Cândido Rondon, que foi um militar de ascendência indígena que ajudou a desbravar esta região. Este estado é o terceiro mais populoso do norte do Brasil.

Às margens do rio Guaporé encontra-se a maior edificação militar construída pelos portugueses fora da Europa: o Real Forte Príncipe da Beira. Sua principal função era proteger o território de invasões espanholas no século XVIII. 

A cultura e culinária é bastante diversificada devido ao grande número de migrantes oriundos de diversas regiões do país. Além disso, a atividade agrícola e pecuária é bem forte neste estado. Uma curiosidade interessante é que Rondônia produz uma fruta difícil de ser cultivada na região norte devido ao clima: a uva. 

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Catedral Sagrado Coração de Jesus em Porto Velho
Fonte: Canva Pro

Pará

Terra da maniçoba, do tacacá e do açaí puro com peixe frito! O Pará é o estado mais populoso da Amazônia Legal e o segundo maior em extensão territorial. 

Duas dicas preciosas para quem vai visitar o Pará é conhecer a Ilha do Marajó e Alter do Chão. Ambos são destinos maravilhosos para turistas que querem ter mais contato com a natureza, explorar o bioma amazônico e provar as delícias da culinária local

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Alter do chão
Fonte: Canva Pro

Amapá

O Amapá já fez parte do estado do Pará, mas foi separado em 1943. É o segundo menos populoso da Amazônia Legal. Sua capital, Macapá, é a única cidade brasileira que é cortada pela linha do Equador. Esse fato permite que os moradores locais presenciem o Equinócio. 

Uma curiosidade interessante é que a capital não possui rodovias. Ou seja, para chegar até lá, só pegando um barco ou avião. Este estado também tem o costume de comemorar o Círio de Nazaré, que é uma das maiores festividades de cunho religioso que ocorre todos os anos em Belém. 

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Forte de Santo Antônio do Macapá
Fonte: Canva Pro

Tocantins

O nome deste estado é uma homenagem ao Rio Tocantins que atravessa seu território de norte a sul. De origem tupi, Tocantins significa “Bicos de Tucanos”. Sua capital é a mais nova do país: Palmas. 

Esta região também é belíssima e possui paisagens incríveis como: a pedra furada, as dunas do Jalapão, os fervedouros com águas cristalinas, a cachoeira da formiga e o Cânion Sussuapara. 

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Fervedouro do Jalapão
Fonte: Canva Pro

Mato Grosso

O Mato Grosso abriga três biomas diferentes: o Cerrado, o Pantanal e a Amazônia. Por esse motivo, o ecoturismo é super forte na região. Afinal, há uma grande diversidade de paisagens e espécies para explorar. 

A Chapada dos Veadeiros e a Serra do Roncador são dois destinos muito visitados pelos turistas. Além disso, lá se encontra uma das cachoeiras mais altas do Brasil: a Jatobá. Esse também é o nome de uma das frutas mais características da região que é super nutritiva e utilizada em várias receitas. 

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Chapada dos Veadeiros
Fonte: Canva Pro

Maranhão

Assim como o estado do Mato Grosso, o Maranhão possui uma grande diversidade de ecossistemas. Sua região é contemplada por praias tropicais, mangues, cerrado e uma parte da Floresta Amazônica. 

Sua capital, São Luís, foi fundada por franceses em 1612, mas foi tomada pelos portugueses dois anos depois. Também conhecida como capital do Reggae, São Luís é a 4° cidade mais populosa do nordeste. 

Um dos pontos turísticos mais visitados no estado é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Suas dunas, mangues e lagos de água doce formam paisagens incríveis de tirar o fôlego.

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Lençóis Maranhenses Fonte: Canva Pro

Gostou de conhecer um pouquinho sobre os estados que compõem a Amazônia Legal? Conta pra gente nos comentários se você é de algum deles!

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COP 27: entenda a importância do maior evento sobre Mudanças Climáticas

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A Conferência das Partes (COP) é um evento que ocorre anualmente desde 1995 para discutir sobre os efeitos das mudanças climáticas e, principalmente, estabelecer metas e ações para mitigar este problema. 

A COP reúne representantes de 198 países e territórios que são signatários do tratado UNFCCC (Convenção- Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática). Esse tratado, estabelecido pela ONU, foi firmado durante a ECO-92, que foi uma Conferência que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992. 

Este ano, a 27° edição da COP aconteceu no Egito, e o novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, compareceu à convite do presidente do país que estava sediando o evento. 

Durante os treze dias de palestras e debates, foram abordados temas como: impactos da poluição e do aquecimento global, segurança alimentar, desmatamento (em especial da Floresta Amazônica), adoção de energias limpas, crédito de carbono, os efeitos do agronegócio e, principalmente, a neutralização do CO2. 

Nesse artigo, vamos fazer um breve resumo sobre alguns acordos que já foram estabelecidos em COPs anteriores, e falar sobre os resultados e expectativas da última conferência. 

Boa leitura! 

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Fonte: Canva Pro

Principais Acordos estabelecidos nas COPs

Como citamos, a primeira edição da COP aconteceu em 1995 na cidade de Berlim, Alemanha. Na época, representantes de 117 países participaram. Tal conferência resultou no Mandato de Berlim, que estabelecia um comprometimento entre os países integrantes em reduzir os gases do efeito estufa até o ano 2000. 

Além disso, foi requisitado a elaboração de um protocolo que legalizasse e oficializasse tal comprometimento. Em 1997, este documento foi apresentado e assinado durante a COP 3, que ocorreu no Japão. Por isso, tal acordo foi nomeado como Protocolo de Kyoto. As principais metas estabelecidas foram as seguintes: 

  • Os países desenvolvidos devem diminuir 5,2% das emissões de gases nocivos ao meio ambiente com base nas emissões de 1990. 
  • Países em desenvolvimento não são obrigados a cumprir as metas estabelecidas, mas precisam cumprir medidas voluntárias. 

Um grande empecilho para atingir os objetivos almejados durante as COPs são os três países com maiores índices de emissão de GEE (gases do efeito estufa): Índia, China e EUA. A China e a Índia, por serem considerados países em desenvolvimento, não são obrigados a cumprir as metas do acordo. 

Já os Estados Unidos, que são os maiores emissores ao longo da história, nem sequer assinaram o Protocolo de Kyoto, pois alegaram que tal medida poderia afetar muito a economia do país. 

Durante a COP 15 outro documento foi assinado pelos países integrantes: o Acordo de Paris. Ainda com o mesmo objeto central estabelecido pelo Protocolo de Kyoto, reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa, o Acordo de Paris também trouxe metas a serem cumpridas pelos países em desenvolvimento. 

Mas, a proposta é que os países desenvolvidos ofereçam suporte financeiro para que as nações menos desenvolvidas não sofram tantos impactos econômicos e sociais. Em 2016, os EUA, que estava sob o governo de Barack Obama, assinou o Acordo e ainda se comprometeu a fazer uma doação bilionária ao Fundo Verde do Clima. 

Contudo, em 2017, o ex-presidente Donald Trump decidiu sair do Acordo, pois ele faz parte do grupo de negacionistas que desacreditam nos efeitos das mudanças climáticas, bem como na sua relação com o aumento dos gases do efeito estufa. 

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Fonte: Canva Pro

Resultados da COP 27

Os debates da COP 27 giraram em torno dos relatórios apresentados em 2022 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Tais documentos mostram a urgência em tomar medidas rápidas e efetivas para amenizar os efeitos do aquecimento global que já atinge milhares de pessoas

Segundo dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), os últimos 8 anos foram provavelmente os mais quentes registrados na história. Infelizmente, os efeitos catastróficos devido ao aumento exponencial das temperaturas são sentidos principalmente por países em situação de vulnerabilidade, como a África. 

Há pesquisas que mostram que entre as 10 cidades que mais sofrem com as mudanças climáticas no mundo, 8 delas são africanas. O mais irônico é que a África está longe de entrar para lista de países que mais emitem GEE. 

Segundo a análise de alguns especialistas, a COP 27 foi mais para reafirmar compromissos preestabelecidos no Acordo de Paris, e no Pacto Climático de Glasgow (formalizado durante a COP 26). As principais metas definidas e acordos discutidos foram: 

  • Diminuir em 45% as emissões de dióxido de carbono até 2030;
  • Limitar o aquecimento em 1,5 °C e neutralizar o CO2 até 2050;
  • Acelerar o processo de transição para energias limpas;
  • Criar um fundo de indenização para o países que mais sofrem com as mudanças climáticas;

A participação do presidente eleito também foi fundamental para as discussões acerca da atual situação da Amazônia. Afinal, os últimos quatro anos foram simplesmente desastrosos para a floresta, e os fundos destinados à sua proteção foram sugados pelo atual governo (o que provavelmente irá dificultar a execução de ações prometidas na COP 27).

Em resumo, Lula se comprometeu em aumentar exponencialmente o monitoramento da Amazônia para controlar e reduzir de forma significativa o desmatamento. Além disso, ele enfatizou que buscará por acordos e alianças internacionais para frear a destruição, recuperar os estragos, bem como aumentar a proteção de áreas ainda preservadas. 

A boa notícia é que países como Alemanha e Noruega, principais financiadores do Fundo Amazônia, já se mostraram dispostos a retomar seu apoio financeiro após o bloqueio feito em 2019 devido ao aumento nos níveis de desmatamento. Vamos torcer para que todas as promessas e ações consigam ser cumpridas de forma efetiva, e a Floresta seja valorizada e mantida em pé!

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A incrível versatilidade do Coco Babaçu!

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É na Mata dos Cocais, zona de encontro entre três diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga e Cerrado), que encontramos em abundância a palmeira que dá o coco babaçu. 

Principal fonte de renda de muitas famílias que residem em estados como Piauí, Tocantins e Maranhão, o coco babaçu é um fruto com sementes oleaginosas muito versátil na culinária, indústria farmacêutica, bem como no setor de cosméticos. 

As “quebradeiras”, como são chamadas as mulheres que colhem e abrem de forma manual os cocos, enfrentam uma luta diária para manter de pé os babaçuais. Apesar desta espécie de palmeira ser muito resistente, principalmente à ação de queimadas, ela é ameaçada pela expansão da pecuária. 

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Quebradeiras de coco babaçu
Fonte: Canva Pro

As comunidades que são subsidiadas por esta incrível matéria-prima aproveitam da palmeira babaçu como um todo. Suas grandes folhas, por exemplo, são utilizadas para cobrir moradias, bem como na alimentação de animais quando estão secas. 

Além disso, suas fibras também são usadas pelas artesãs na confecção de cestas e peneiras. Seu caule também é aproveitado na construção de casas, extração de palmito e, quando apodrecido, vira adubo para plantações. 

Quer saber mais curiosidades sobre o coco babaçu e quais seus principais benefícios para a saúde? Então, continue a leitura! 

Coco babaçu e seus subprodutos

Além da grande versatilidade de sua palmeira, o coco babaçu também pode ser totalmente aproveitado. O epicarpo, que é parte externa do fruto, é usado na fabricação de estofados de veículos e na produção de vasos de fibra natural. 

Já o mesocarpo, que é a segunda camada interna do coco, vira uma farinha muito nutritiva que é super útil na área de panificação e confeitaria. Logo após o mesocarpo encontramos o endocarpo, que é a parte mais resistente do fruto. Ele é utilizado tanto na confecção de biojoias, bem como na produção de carvão. 

No interior do babaçu estão presentes as amêndoas, que é a parte com maior valor comercial no mercado. Isso porque, delas são extraídas o leite e o óleo de coco. Ambos são utilizados na gastronomia, e na produção de fitoterápicos e cosméticos naturais. 

Inclusive, uma das principais matérias-primas utilizadas na produção dos cosméticos da Saboaria Rondônia é o óleo de coco babaçu. Você irá encontrá-lo na composição do sérum facial, do hidratante labial e do desodorante natural. Todos estes produtos estão disponíveis aqui no site da Flor de Jambu!

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Cosméticos Naturais com Óleo de Coco babaçu

Benefícios do coco babaçu para a saúde 

O óleo de coco babaçu está ganhando notoriedade nacional e internacional. Afinal, seus benefícios são inúmeros para a saúde. Um dos principais componentes deste óleo é o ácido láurico, que é um tipo de ácido graxo excelente para manter as taxas de colesterol do nosso organismo, pois ele aumenta o nível de HDL (colesterol bom). 

Além disso, esta substância pode auxiliar as pessoas que estão em processo de emagrecimento, caso seja aliada com uma dieta equilibrada. A melhora no funcionamento do intestino e o aumento da imunidade também são outros benefícios que podemos atribuir ao óleo de babaçu devido a presença do ácido láurico. Afinal, ele contém propriedades anti inflamatórias, antifúngicas e antimicrobianas.

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Sementes de Coco Babaçu
Fonte: Canva Pro

Estas mesmas propriedades, associadas com a ação da Vitamina E, que também estão presentes no óleo de coco babaçu, são excelentes para hidratar a pele, amenizar irritações, e até mesmo para tratar acne. Sem falar que a vitamina E auxilia na regeneração da pele e previne o envelhecimento precoce. 

Por ser emoliente, o óleo de babaçu  promove a maciez não só da pele, mas também dos cabelos. Além disso, seu uso contínuo pode ajudar a diminuir o frizz, melhorar o ressecamento dos fios e auxiliar no tratamento de seborreia e psoríase. Incrível, não é mesmo? 

Gostou de descobrir todas estas curiosidades sobre o coco babaçu? Então, clique no botão abaixo e conheça mais sobre os cosméticos naturais da Saboaria Rondônia que leva este incrível insumo amazônico em sua composição!

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Farinha Uarini: o caviar da Amazônia!

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Você já experimentou a Farinha Uarini? Ela também é conhecida como caviar amazônico, pois seus grãos são muito semelhantes às ovas de peixe. 

Feita de mandioca, essa farinha é produzida no município de Uarini, localizado a cerca de 500 km de Manaus. Além de ser a base da alimentação dos caboclos e ribeirinhos, que são os principais produtores, ela possui grande importância econômica para a região. 

Apesar de ser mais popular no norte do Brasil, a Farinha Uarini está conquistando o coração de vários chefs renomados que já estão incluindo em seu cardápio receitas que levam esta iguaria.

Inclusive, o último ganhador do Masterchef Profissionais 2022, Diego Sacilotto, apresentou na prova da semifinal um fígado com purê de cebola, batata soutê e uma farofa feita de Farinha Uarini. 

Além disso, a chef alagoana Giovanna Grossi também levou o caviar amazônico para o Bocuse d’Or, que é um famoso concurso gastronômico internacional. Da Amazônia para o mundo! 

Quer saber mais curiosidades sobre a Farinha Uarini e descobrir como ela é feita? Então, vem com a gente!

A importância da mandioca e seus subprodutos

A mandioca é um dos alimentos mais representativos da gastronomia brasileira. Desde antes da chegada dos portugueses, os indígenas já a cultivavam e a consumiam de diferentes formas. 

Não é à toa que muitos dos processos e instrumentos usados pelas famílias rurais que fabricam seus subprodutos são de herança indígena. 

Por ser uma excelente fonte de energia, ela sempre fez parte da alimentação dos brasileiros e por isso possui uma importância histórica, econômica e cultural. Além disso, a mandioca é extremamente versátil e praticamente 100% aproveitável. 

De suas raízes, por exemplo, podemos produzir diferentes tipos de farinha e também a goma, que usamos para fazer a deliciosa tapioca. Do líquido extraído de suas raízes fabricamos o delicioso tucupi, que é um caldo amarelado e fermentado que possui um sabor único! 

Já de suas folhas é possível produzir a maniva, que é usada na preparação de um dos pratos típicos mais famosos do Pará: a maniçoba! Esse alimento é ou não é uma riqueza para a nossa culinária?

Confira agora como é feita a Farinha Uarini, que é um subproduto da mandioca!

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Como é feita a Farinha Uarini? 

O primeiro passo para a produção da Farinha Uarini é a retirada da casca da mandioca. Para tornar este processo mais rápido e simples, as raízes são colocadas de molho em água corrente e descansam de 3 a 4 dias. 

Depois de remover as cascas, a mandioca é triturada e vira uma massa. Essa massa é colocada no tipiti, que é uma espécie de prensa que serve para retirar a água e deixá-la bem sequinha. 

Após este processo, a massa precisa passar pela peneira. Só então ela é colocada na bolandeira, que é um instrumento manual feito de madeira, com formato cilíndrico e que deixa os grãos arredondados parecendo pequenas ovinhas. 

Posteriormente, a farinha é colocada dentro do tacho, onde ela vai passar de 40 a 60 minutos torrando. Esta parte da produção é muito importante para garantir o sabor e também a cor amarelo ouro, que é bem característico desse alimento. 

Além de ser deliciosa e nutritiva, pois é uma excelente fonte de carboidrato, essa farinha não possui glúten, sendo uma excelente opção para quem é celíaco.

É importante ressaltar que a Farinha Uarini é fruto de mão de obra familiar e seu processo de fabricação é sustentável e ecológico. Ou seja, os produtores respeitam o ecossistema da região, preservam a integridade do solo e não usam adubos químicos. Uma opção muito mais saudável e natural comparada às farinhas extremamente processadas que encontramos nos mercados. 

Ficou com vontade de experimentar? Então, não perca tempo e garanta agora a sua! 

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Dicas de viagem para a Ilha de Marajó 

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Está planejando visitar Belém nessas férias de fim de ano? Então, não deixe de conhecer a Ilha de Marajó! Lá é o local perfeito para recarregar as baterias, curtir a natureza e desacelerar esse ritmo frenético de quem vive em grandes cidades. 

Apesar de algumas agências oferecerem a opção de fazer só um bate-volta para apreciar os principais pontos turísticos, o mais recomendado é que você fique na ilha de 2 a 3 dias para aproveitar melhor as belezas únicas e naturais deste lugar. 

Os municípios mais famosos são Soure e Salvaterra. Ambos têm ótimas opções de praias, restaurantes, comércios e hotéis. Uma das melhores formas de chegar à ilha é pegando uma lancha rápida que sai do Terminal Hidroviário de Belém. 

A viagem dura cerca de 2h30min e as acomodações são bem confortáveis. Contudo, na alta temporada é indicado comprar os bilhetes com antecedência no próprio terminal. Além disso, a partida dos navios costuma ser bem cedo!

Se você preferir ir de carro, então vai precisar pegar uma balsa em Icoaraci. A grande vantagem é ter mais autonomia dentro da ilha, já que o principal meio de transporte é o táxi. 

Quer saber mais curiosidades sobre este lugar encantador e ficar por dentro de várias dicas para a sua viagem? Então, continue a leitura! 

Um pouco da história da Ilha de Marajó

Banhada pelo Oceano Pacífico e pelo Rio Amazonas, a Ilha de Marajó já foi o lar de grupos indígenas que viveram durante o período pré-colombiano (antes do século XV). Um dos maiores legados destes povos foi a arte da cerâmica, que é praticada e comercializada até hoje. 

No município de Soure há dois lugares super especiais onde você pode apreciar e conhecer um pouco mais sobre esta arte: Ateliê Arte Mangue Marajó e M’barayó Cerâmica Marajoara

Lembrando que na Flor de Jambu você pode adquirir peças exclusivas de cerâmicas marajoaras feitas pelo Mestre Guilherme Sant’ana e pintadas pelos artistas Sebastian e Maynara Sant’ana

Outro símbolo desta ilha são os búfalos! Não se assuste se estiver andando no meio da rua e encontrar um. Há algumas histórias que envolvem a chegada desses animais ao arquipélago. A maioria acredita que eles estavam sendo transportados em um navio para as Guianas, mas a embarcação acabou naufragando perto da ilha.

Os búfalos possuem um papel importantíssimo para a economia local, pois eles são um dos principais atrativos turísticos da região. Além disso, é do leite de búfala que se produz o famoso Queijo Marajoara. Não deixe de experimentar, pois o seu sabor é surreal! 

O couro desses animais também é aproveitado para fazer peças de vestuário, como sapatos, chapéus e bolsas. Uma indicação de local para você encontrar esse tipo de artefato é o Curtume Art Couro Marajó, que fica em Soure. 

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Queijo Marajoara
Fonte: Canva Pro

O que fazer na Ilha?

Como falamos, a Ilha de Marajó é o destino ideal para quem busca sossego e calmaria. Se você quiser ficar próximo do Porto Camará, de onde saem e chegam as embarcações, então é melhor se hospedar em Salvaterra. 

Uma das praias mais famosas deste município é a Praia Grande. Ela possui uma orla bem extensa com vários restaurantes para você experimentar a culinária local. Um dos pratos mais conhecidos desta região é o Filé Marajoara, que é feito com carne e queijo de búfala. 

Se você gosta de conhecer lugares históricos, então visite as Ruínas de Joanes. Lá se encontra uma igreja bem antiga que foi erguida no século XVII pelos jesuítas. Próximo ao local fica a Praia de Joanes, que é super tranquila e possui algumas opções de barzinhos. 

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Ilha de Marajó
Fonte: Canva Pro

No município de Soure você também terá muitas opções de lugares para colocar o pé na areia, tomar um solzinho e relaxar. Se estiver procurando por um banho de água salgada, então visite a Praia do Pesqueiro, que é uma das mais famosas e frequentadas da região. 

Outro local com uma excelente infraestrutura é a Praia da Barra Velha. Ela atrai muitos turistas pelo seu visual único, pois há manguezais que rodeiam sua orla. Mas, se você estiver procurando por uma praia mais deserta, então visite a Praia do Céu, que também é belíssima e tem águas super tranquilas. 

Além das praias, há passeios pelas fazendas da região, onde você poderá ter mais contato com os búfalos e até mesmo montar em um deles. O preço e os serviços inclusos dependem da fazenda. 

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Algumas têm a opção de trilhas pelos mangues, passeios de charrete, e certos locais oferecem um lanchinho especial onde é servido o Queijo Marajoara. As mais conhecidas são a Fazenda Araruna e a Fazenda de São Jerônimo. Vale a pena visitar!

Gostou de todas essas dicas? Confira também nosso artigo “Artesanato Marajoara: um símbolo da identidade nacional”!

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Pratos típicos de Manaus: conheça a culinária amazonense 

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Você sabia que 24 de Outubro é celebrado o dia de Manaus? Essa cidade maravilhosa, que é a capital do Amazonas, possui uma culinária riquíssima e muito diferente comparada a outros estados do Brasil. 

Fora a gastronomia, Manaus possui pontos turísticos belíssimos como o Teatro Amazonas, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa e o Palácio Rio Negro, que são construções da época do ciclo da borracha (final do séc. XVIII e início do séc.XIX).

Além disso, esta cidade é o destino de muitas pessoas que sonham em conhecer de perto a majestosa Floresta Amazônica. Quem visita Manaus tem a oportunidade de presenciar o encontro das águas, fazer trilhas, passeios de barco, conhecer tribos locais, nadar com os botos… 

Mas, o foco desse artigo é sobre as comidas deliciosas que você poderá provar nesta capital. Além disso, também selecionamos alguns dos melhores restaurantes de Manaus para você conhecer! Vamos lá? 

Principais pratos típicos de Manaus

A abundância de espécies de peixes dos rios amazônicos influenciou muito a composição da gastronomia local. Todavia, o mais interessante é a variedade nos preparos que você irá encontrar. 

A Costelinha de tambaqui, o pirarucu de casaca, o pacu frio, o bolinho de surubim, a matrinxã na brasa e a caldeirada de tucunaré, por exemplo, são receitas super populares na região. Para acompanhar os peixes, é comum vir arroz, farinha Uarini, e até mesmo um delicioso açaí

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Caldeirada de peixe
Fonte Canva Pro

Mas, se você não quiser almoçar e precisa fazer um lanche rápido, recomendamos que você prove o famoso x-caboquinho, que é um sanduíche diferente de qualquer outro que você irá comer. 

Ele costuma ser feito com o pão de sal (também conhecido como pão francês), banana pacovã frita, queijo coalho, ovo, e uma fruta pouco conhecida em outros estados que se chama tucumã. 

A banana pacovã e o tucumã também costumam aparecer como recheio da tapioca, que é outro ingrediente muito típico de Manaus, e que vai muito bem com um cafézinho. Falando em café, é bastante comum você encontrar locais que o servem com uma pupunha cozida. 

Também não podemos nos esquecer do tacacá! Este caldo, feito com camarões secos, é uma excelente oportunidade para você experimentar ao mesmo tempo dois ingredientes super icônicos da região norte: o tucupi e o jambu

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Tacacá
Fonte Canva Pro

Agora, falando em sobremesas, aproveite para experimentar os sorvetes, geléias e mousses feitos com frutas típicas da Amazônia, como taperebá, bacuri, cupuaçu, camu-camu, araçá-boi…

Confira agora algumas dicas de restaurantes e cafés para você provar os pratos típicos de Manaus!

Onde comer em Manaus? 

Está indo para Manaus e não quer correr o risco de comer em restaurantes ruins? Calma que nós preparamos uma lista de lugares super especiais para você visitar!

O primeiro deles é o Moquém do Banzeiro. Lá, você poderá experimentar receitas do Chef Felipe Schaedler, que é especialista em culinária Amazônica. A maior parte dos preparos de seus pratos, inclusive das sobremesas, é feito na brasa. 

Uma excelente indicação de entrada é a isca de pirarucu empanada com farinha uarini e,  para a sobremesa, vale a pena provar a manga na brasa com puxuri e sorvete de cupuaçu. 

O segundo restaurante da nossa lista é o Caxiri, que tem uma bela vista para o Teatro Amazonas. O Pirarucu é considerado por muitos clientes o carro-chefe da casa! 

Depois do almoço vem o lanche da tarde e nós temos duas opções de locais: o Café Regional Manaus e o Café Regional Priscila. Em ambos você poderá provar a tapioca de tucumã e o x-caboclinho que comentamos mais acima. 

Por último, sugerimos que você conheça o Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Além de ter muito artesanato, você vai encontrar várias opções de restaurantes com pratos típicos de Manaus. 

Gostou de todas essas dicas? 

Se você já conhece a capital do Amazonas, conta pra gente nos comentários como foi sua experiência!

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Conheça a história do Hidromel: a bebida dos deuses!

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Se você acompanha nossas novidades, então viu que o mais novo lançamento da Flor de Jambu é o Hidromel Uruçun da Amazônia. E você sabe qual o segredo por trás do sabor divino desta bebida? Calma, que nós vamos te contar…

Ele é feito com o mel de abelhas sem ferrão nativas da nossa floresta! Mais um produto que ajuda agregar valor para os insumos da região amazônica, contribuir para o trabalho de pequenos produtores e fortalecer a bioeconomia. 

Além de ser um produto amazônico inovador, todo seu processo de fabricação colabora para manter a floresta em pé e proteger as principais responsáveis pela produção do mel, as abelhas.

Lembrando que as abelhas são de extrema importância para o equilíbrio dos ecossistemas e possuem um papel essencial na produção de alimentos mundialmente.

Quer conhecer um pouco mais sobre as origens do Hidromel e entender porque ele já foi considerado uma bebida dos deuses? Então, vem a gente!

Hidromel: o que é? 

Para produzir o hidromel são necessários só três ingredientes: mel, água e leveduras. Assim como o vinho, esta bebida passa por um processo de fermentação que transforma o açúcar em álcool. 

Com o passar do tempo, algumas civilizações experimentaram adicionar outros ingredientes, como temperos, frutas, pimentas e ervas, para criar diferentes tipos de sabores. 

Acredita-se que o hidromel é a bebida alcoólica mais antiga da história, pois ela pode ser produzida espontaneamente na natureza. Isso porque, se a água da chuva entrar em contato com o mel, e leveduras selvagens entrarem em contato com esta mistura, após o processo de fermentação natural se obtém o hidromel. 

Ao encontrar esta bebida na natureza, nossos ancestrais tentaram reproduzi-la mesmo sem compreender sobre os processos químicos da fermentação. Essa falta de compreensão fez com que a produção do hidromel estivesse por muito tempo relacionada com algo místico, e até mesmo divino. 

Mas, a dúvida é: qual foi a primeira civilização que conseguiu reproduzir o hidromel?  

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Hidromel
Fonte: Canva Pro

As origens desta bebida

Não se sabe ao certo qual foi a primeira civilização que produziu esta bebida. Mas, uma das evidências arqueológicas mais antigas mostra que os chineses consumiam um tipo de líquido muito parecido com o hidromel há 7.000 anos a.C.

Além disso, também há registros em manuscritos indianos que foram escritos 1.500 anos a.C. que falam sobre uma bebida alcoólica feita de mel. 

O hidromel também aparece em escrituras da Grécia Antiga. Nomeado como ambrosia, esta bebida era considerada muito benéfica para a saúde e, por isso, era muito ligada aos deuses gregos. 

O mel, quando consumido em quantidades adequadas, traz muitos benefícios ao nosso organismo, pois ele é rico em minerais, contém vitaminas, além de ter propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antimicrobianas. 

Contudo, por não obterem esse tipo de conhecimento, tanto os gregos, como outras civilizações, rotularam o hidromel como algo místico e sagrado. 

Na Idade Média houve uma grande ascensão de seu consumo, principalmente entre os povos Vikings. Eles tinham o costume de consumir esta bebida durante rituais e cerimônias importantes. 

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Bebida dos Vikings
Fonte: Canva Pro

Além disso, há várias lendas na mitologia nórdica que falam sobre a origem do hidromel. Estes povos acreditavam que Odin, o mais poderoso dos deuses nórdicos, ganhou poderes depois de bebê-lo. 

Apesar de toda sua popularidade, o consumo do hidromel começou a cair drasticamente com o tempo, tanto pelo seu alto valor, como pela dificuldade em se produzir o mel. A uva, por exemplo, era muito mais simples de ser cultivada e, por isso, o vinho acabou ganhando mais espaço por toda a Europa. 

Mas, essa realidade vem mudando nos últimos anos e o mercado do hidromel vêm ganhando força, principalmente por conta de seu aparecimento em séries e filmes famosos que acabaram gerando a curiosidade do público. 

Bateu aquela vontade de experimentar? 

Então, não perca tempo e compre agora seu Hidromel da Amazônia clicando no botão abaixo!

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Qual a importância da Amazônia globalmente?

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Você sabe qual a real importância da Amazônia para o mundo? Já se perguntou quais seriam as consequências caso ela fosse completamente destruída? 

Infelizmente, a concretização deste cenário não é uma realidade muito distante, caso medidas efetivas não sejam tomadas para frear o desmatamento. Pesquisas científicas internacionais já alertaram sobre o processo de savanização que grande parte da floresta está sofrendo. 

Além de contemplar a maior biodiversidade do planeta, com muitas espécies ainda desconhecidas, a Floresta Amazônica funciona como um grande sumidouro de carbono, que é fundamental para controlar o efeito estufa e manter o equilíbrio das temperaturas. 

Além disso, a Amazônia é o lar de milhões de famílias que dependem dos recursos da floresta para sua subsistência. Várias comunidades tradicionais desta região enfrentam uma luta extremamente injusta em prol da sua conservação. 

Um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) mostrou que o desmatamento teve um aumento de mais de 50% no atual governo. Sem falar no declínio de vários órgãos de fiscalização e na negligência perante à vários crimes ambientais. 

Nesse artigo, vamos explicar porque a importância da Amazônia é global, e falar um pouco do potencial que a floresta tem para fortalecer a economia brasileira. 

Boa leitura!

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Fonte: Canva Pro

Entenda a real importância da Amazônia

Rios Voadores

Que a Amazônia possui o maior rio do mundo, muitos já sabem. Mas, você sabia que a Floresta Amazônica também tem Rios Voadores? 

Esse termo é utilizado para se referir à imensa quantidade de água emitida pelas árvores em forma de vapor. Por isso o clima desta região é tão úmido!

Estima-se que cada árvore consegue “bombear” do solo aproximadamente 500 litros de água por dia, liberando no total cerca de vinte bilhões de toneladas de água na atmosfera diariamente.

Grande parte desta água é transportada pelos rios voadores irrigando várias regiões do Brasil e também outros países da América do Sul. Ou seja, sem a Amazônia…

  • alguns estados brasileiros viraram verdadeiros desertos, onde a chuva seria extremamente escassa;
  • a diminuição do ciclo de chuvas iriam afetar diretamente a produção agrícola, resultado no aumento do preço dos alimentos;
  • várias regiões enfrentariam problemas com o abastecimento de água, principalmente no período de seca;
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Fonte: Canva Pro

Controle Climático 

A Amazônia tem um papel importante no controle climático global, por isso vemos tantos países no exterior preocupados com a sua situação atual. 

Como citamos, a floresta sempre funcionou como um sumidouro de carbono, pois as árvores absorvem o CO2 para fazer fotossíntese. Ao absorver grande parte de CO2 da atmosfera, a Amazônia sempre colaborou com a redução do efeito estufa, que é responsável pelo aumento das temperaturas terrestres. 

Contudo, nos últimos anos vários estudos constataram que a Amazônia emitiu mais CO2 do que absorveu. Ou seja, nossas florestas estão se tornando fontes emissoras de carbono devido ao alto nível de desmatamento. 

Isso agrava não só as mudanças climáticas, como também corrobora para o desequilíbrio dos ecossistemas da região, afetando negativamente a biodiversidade.  

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Fonte: Canva Pro

Bioeconomia

A bioeconomia une a aplicação de novas tecnologias com o estudo de recursos biológicos para desenvolver produtos sustentáveis com alto valor agregado. 

Este modelo econômico engloba a produção de biocombustíveis, cosméticos, medicamentos, vacinas, alimentos…

E por quê o Brasil tem chances de se tornar uma grande potência caso invista em bioeconomia? Pois a Amazônia é detentora da maior biodiversidade do mundo, ou seja, temos a maior fonte de recursos biológicos do planeta. 

Mas, a realidade é que nossas florestas estão sendo destruídas ilegalmente para dar espaço à pecuária, que além de piorar o efeito estufa, também possui baixíssimo retorno financeiro comparado a outras atividades econômicas que prezam pelo manejo sustentável. 

Este artigo foi útil para você? 

Confira também nosso texto “Ecoprodutos: bons para a natureza e para a sua qualidade de vida” clicando no botão abaixo!

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A importância do Dia Internacional dos Povos Indígenas

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Em 9 de Agosto de 1995 foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma data de extrema importância: o Dia Internacional dos Povos Indígenas

Esta data nos faz refletir sobre uma luta histórica de vários grupos que ainda não usufruem plenamente de direitos fundamentais como a autodeterminação de seu povo. 

Infelizmente, mesmo após tantas evoluções que passamos na sociedade, quando falamos da situação dos povos indígenas, principalmente no Brasil, vemos que estamos uns 500 passos atrás. 

A mentalidade arcaica do colonialismo deixou vários vestígios. Uma prova disso é todo desrespeito, discriminação e exclusão que estas comunidades ainda enfrentam. 

Por conta das ações políticas antiambientalistas e anti-indígenas do atual governo, a  invasão dos territórios e violência contra a vida destes povos só aumentaram nos últimos anos. 

Por isso, resolvemos dedicar um artigo exclusivo para debater sobre este assunto. Afinal, um dos caminhos para combater todas estas injustiças é educando, informando e ajudando a evidenciar ao máximo esta temática. 

Tenha uma boa leitura! 

Povos indígenas: um história de luta sem fim

É de praxe nas escolas estudarmos sobre o período de colonização no Brasil. Todos sabemos da extrema violência que vários grupos indígenas sofreram na época. De acordo com dados da Funai, em 1500 a população indígena tinha cerca de 3 milhões de habitantes. 

Aproximadamente 150 anos depois, este número caiu mais de 20%. Ao longo do tempo, este cenário foi piorando e vários grupos indígenas simplesmente desapareceram. 

Julgados como seres inferiores, eles viram suas casas, suas terras, sua cultura e suas crenças sendo massacradas e oprimidas.  Sem falar de toda exploração sexual e trabalhista que eles passaram por muitos anos. 

Apesar de termos conhecimentos básicos sobre a forma como os indígenas foram tratados durante a história do nosso país, pouco se fala sobre outras questões que envolvem estes grupos. 

Não é à toa que existe um ideia arraigada no senso comum de que todos os povos indígenas são iguais, falam a mesma língua, cultuam as mesmas divindades e possuem os mesmos costumes. 

Esse pensamento errôneo faz parte da falta de interesse da sociedade como um todo em divulgar e ensinar mais a fundo sobre toda sua cultura. 

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Fonte: Canva PRO

A sabedoria inexplorada dos Povos Indígenas

Apesar de subestimados, os povos indígenas são detentores de uma sabedoria única. Afinal, a relação que eles desenvolveram com a natureza ao longo de sua história foi completamente diferente de qualquer outra sociedade. 

O detrimento do meio ambiente em nome da “evolução” já está apresentando seus resultados. Os efeitos das mudanças climáticas já afetam milhares de pessoas ao redor do mundo.   

E é aí que entra toda a sabedoria dos povos indígenas que não conhecemos o suficiente. A visão de desenvolvimento destes grupos podem nos ajudar a encontrar soluções para essa problemática ambiental que estamos enfrentando. 

A ideia de superioridade do homem sobre todas as coisas é prepotente, presunçosa e nada sustentável. Precisamos enraizar na nossa cultura novos valores para que as futuras gerações tenham uma relação de respeito e troca com a natureza. 

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Fonte: Canva PRO

Txai Suruí: a 1° mulher indígena que discursou na COP 26

Nesta data tão importante não poderíamos deixar de falar sobre um fato que vai ficar para a história, além de representar uma grande conquista para os povos indígenas. 

Txai Suruí, uma jovem de 24 anos, foi a primeira brasileira indígena a fazer um discurso na Conferência da Cúpula do Clima (COP 26) em outubro do ano passado. 

Estudante de direito, Txai Suruí relatou durante a abertura oficial sobre o aumento do desmatamento da Floresta Amazônica. 

Infelizmente, após sua fala ela começou a ser atacada nas redes sociais com comentários racistas e misóginos depois de um comentário esdrúxulo do atual presidente. 

Pimenta Assîsî: um produto feito por mulheres indígenas

Já que estamos abordando esta temática tão relevante, não podemos nos esquecer de falar sobre um produto da Flor de jambu que é fruto do trabalho dos povos indígenas. 

A pimenta Assîsî é feita com 23 tipos de pimentas diferentes e pode ser utilizada no tempero de variadas carnes. 

Todo o processo de produção, desde o plantio até a comercialização, é realizado por mulheres indígenas de diferentes etnias, como os povos Waiwai, que vivem ao longo dos rios Trombetas, Mapuera e Cachorro. 

Ao adquirir um produto feito por mãos indígenas você estará incentivando, apoiando e empoderando o trabalho e cultura destas comunidades! 

Para conhecer mais sobre Pimenta Amazônicas é só clicar no botão abaixo!

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Pupunha: conheça os benefícios desta fruta amazônica!

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Muito provavelmente você já deve ter experimentado o palmito pupunha, não é mesmo? Mas, você sabia que a palmeira que dá este palmito também dá uma deliciosa fruta conhecida como pupunha? 

Pois é… apesar deste palmito ser bastante conhecido por todo o brasil, a fruta pupunha é mais consumida na região norte do país. 

Por isso, viemos apresentá-la para você. Afinal, esta frutinha é super saborosa, nutritiva, versátil e proporciona diversos benefícios para a saúde! 

Vamos lá? 

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Pupunha
Fonte: Canva Pro

Curiosidades sobre a Pupunha

A Pupunheira é um espécie de palmeira que se dá em climas tropicais. Acredita-se que esta planta era domesticada desde o período pré-colombiano na região Amazônica. 

O período de sua colheita é entre os meses de dezembro e março. Além disso, a quantidade de cachos que uma palmeira dá por ano depende muito se o período de chuvas será abundante ou não. A cor da fruta pode variar entre tons avermelhados e alaranjados. 

Durante a safra, alguns grupos indígenas fazem festas onde a fruta é servida em forma de farinha, ou cozida. Inclusive, uma curiosidade interessante é que a pupunha não deve ser consumida in natura, pois ela possui a presença do ácido oxálico.

Este ácido pode causar indigestão, principalmente em crianças. Por isso, é importante cozinhá-la antes de comer. Em alguns estados do norte, é comum servi-la cozida no lanche da tarde junto com um cafézinho e um doce de cupuaçu

Além do palmito e da fruta, esta planta é aproveitada de outras maneiras. Sua palha, por exemplo, é usada tanto para cobrir casas, como para a confecção de cestas. Já o óleo da pupunha, por ser bastante nutritivo, é muito utilizado na produção de cosméticos. 

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Pupunheira
Fonte: Canva Pro

Benefícios da pupunha para a saúde

Possui muitas fibras

A pupunha é uma excelente fonte de energia, pois além de ter uma boa quantidade de carboidratos, ela também têm muitas fibras. E você sabe que as fibras são ótimas aliadas na dieta, não é mesmo? 

Afinal, elas aumentam a sensação de saciedade, além de ajudarem a manter a saúde do seu intestino em dia. Por isso, se tiver com aquele probleminha de prisão de ventre, coma pupunha!

Rica em vitaminas

Além de conter ferro, cálcio e fósforo, a pupunha também é rica em vitaminas! Uma delas é a Vitamina A (retinol), que é super importante para a nossa visão e renovação celular. 

Sem falar que ela tem ação antioxidante, ou seja, ela combate a anemia, previne o aparecimento de câncer, evita a formação de úlceras cutâneas…

Outra vitamina presente na pupunha é a vitamina C. Essa todo mundo sabe que é essencial para o nosso sistema imunológico, não é mesmo? 

Afinal, ela também é rica em antioxidantes e tem ação anti-inflamatória. Além de ser excelente para a saúde da nossa pele, a vitamina C também ajuda a controlar nossa pressão arterial, bem como os níveis de colesterol. 

Por último, não podemos deixar de falar da presença da Vitamina B1, que é de extrema importância para as nossas funções cerebrais. 

O consumo de alimentos que contém esta vitamina, como a pupunha, ajudam a amenizar sintomas da fadiga, ansiedade e estresse. 

Interessante, não é mesmo?? 

Na loja física da Flor de Jambu você consegue adquirir sua pupunha congelada! Venha nos visitar!