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O que são sistemas agroflorestais e qual sua importância? 

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Sistemas agroflorestais (SAFs), ou agroflorestas, são formas de agricultura que combinam a produção agrícola e florestal em uma mesma área. Esses sistemas produtivos são baseados no cultivo de árvores, plantas agrícolas e criação de animais em um mesmo local, seguindo princípios ecológicos.

O objetivo desses sistemas é aumentar a produtividade da terra, melhorar a qualidade do solo, preservar a biodiversidade e ter um aproveitamento mais eficiente dos recursos disponíveis no ecossistema.

Além disso, os SAFs podem aumentar a fonte de renda de produtores familiares, pois as agroflorestas reduzem a dependência da monocultura, permitindo uma maior diversificação de produtos para a comercialização. 

Quer entender melhor sobre as agroflorestas e saber o porquê elas são uma excelente estratégia de preservação ambiental comparado aos sistemas agrícolas tradicionais? Então, continue a leitura! 

Sistema agrícolas convencionais x Sistemas agroflorestais

Os sistemas agrícolas convencionais e os sistemas agroflorestais são abordagens muito diferentes para a produção de alimentos e outros produtos agrícolas. Enquanto os sistemas convencionais se concentram na produção em larga escala e na eficiência de custos, os sistemas agroflorestais buscam promover a biodiversidade, a conservação do solo e a sustentabilidade a longo prazo.

Os sistemas agrícolas convencionais, prezando pela alta produtividade, utilizam técnicas intensivas, como o uso de pesticidas e fertilizantes químicos, a monocultura e a drenagem dos solos. Essas técnicas têm um impacto significativo na natureza, causando a degradação da terra, a poluição da água e a perda da biodiversidade. 

Além disso, os sistemas agrícolas convencionais dependem muito de combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural, para a produção e transporte de alimentos, o que contribui para a emissão de gases do efeito estufa e para as mudanças climáticas.

Em um sistema agroflorestal, o cultivo agrícola e a produção florestal são complementares, de forma que as árvores ajudam a melhorar a qualidade do solo e a proteger as plantas agrícolas dos efeitos climáticos adversos, enquanto as plantas agrícolas fornecem nutrientes para as árvores e ajudam a melhorar a diversidade da flora local.

Os SAFs podem ser projetados de diversas formas, dependendo das necessidades do produtor e das condições do terreno. Os principais tipos de sistemas agroflorestais são: 

  • agrossilvicultura;
  • silvipastoril;
  • agrofloresta sucessional; 
  • sistemas agroflorestais com culturas perenes ;
  • sistema agroflorestal de enriquecimento de capoeira;
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Agricultores Familiares
Imagem: Canva Pro

Benefícios das agroflorestas 

As agroflorestas são consideradas sistemas de produção sustentável, pois ajudam a reduzir a pressão sobre áreas naturais. Confira abaixo os principais benefícios socioambientais destes sistemas:

  • Conservação do solo: as árvores, arbustos e plantas herbáceas ajudam a manter a fertilidade do solo, prevenindo a erosão e melhorando a retenção de água;
  • Biodiversidade: os sistemas agroflorestais promovem a diversidade de plantas e animais, criando e restaurando habitats para uma maior variedade de espécies.
  • Controle de pragas e doenças: a diversidade de plantas nos sistemas agroflorestais ajuda a evitar naturalmente a disseminação de pragas, reduzindo a necessidade de pesticidas químicos.;
  • Redução das emissões de gases do efeito estufa: os sistemas agroflorestais podem capturar carbono do ar e armazená-lo nas árvores e no solo, amenizando os impactos das mudanças climáticas;
  • Segurança alimentar: os SAFs podem gerar uma grande variedade de produtos alimentícios, como frutas, castanhas e raízes, proporcionando uma fonte mais diversificada e segura de alimentos para as comunidades locais.

Em resumo, enquanto os sistemas agrícolas convencionais têm um impacto negativo no meio ambiente, as agroflorestas oferecem muitos benefícios ecológicos, e podem ser uma abordagem mais sustentável e resiliente para a produção de alimentos e outros produtos agrícolas.

Produtos da Flor de Jambu que são cultivados em SAFs

Você sabia que alguns produtos da Flor de Jambu vêm de agroflorestas? Um deles é o delicioso Café Apuí. Feito por agricultores familiares no município de Apuí, no estado do Amazonas, este café amazônico é cultivado em sistemas agroflorestais totalmente livres de agrotóxicos. Se você ainda não experimentou, então clique aqui

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Outro produto que também é fruto de SAFs são as sementes de puxuri. Esta especiaria amazônica possui um aroma levemente defumado e pode ser utilizada como substituta da noz moscada. Na seção Receitas da Amazônia nós ensinamos a fazer uma deliciosa tartelete de chocolate aromatizada com puxuri, cumaru e guaraná. Clique aqui para conferir! 

Gostou deste conteúdo? Então,leia também nosso artigo “Qual a importância do Ecoturismo na Amazônia

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A importância da Bioeconomia para a Amazônia

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Apesar de possuir diversos conceitos por estar presente em vários setores da indústria, a Bioeconomia está atrelada ao desenvolvimento sustentável e circular, tendo como foco a utilização de recursos biológicos na produção de bens e serviços. 

Em outras palavras, a Bioeconomia é uma ciência que busca investir em pesquisa, inovação e novas tecnologias, com o objetivo de agregar valor à biodiversidade e diminuir os impactos ambientais. 

Desde o início da Revolução Industrial, e da descoberta do petróleo em 1859, o planeta vêm sofrendo exponencialmente com a emissão de carbono e produção de resíduos, resultando na destruição de diversos ecossistemas e nos problemas causados pelas mudanças climáticas. 

Dentre as soluções abordadas nas últimas Conferências das Nações Unidas sobre o Clima, o investimento em Bioeconomia é uma delas, afinal, o modelo econômico tradicional se tornou insustentável e extremamente nocivo ao meio ambiente. 

No contexto econômico brasileiro, o progresso no setor da Bioeconomia também é bastante promissor, pois nosso país é detentor da maior biodiversidade do planeta. Só no bioma Amazônico existem mais de 60 mil espécies de plantas e animais vertebrados. 

Analisando a situação atual da Floresta Amazônica, que vem sofrendo com os elevados índices de desmatamento, um modelo econômico que preze pela floresta em pé se faz extremamente necessário. 

É por isso que neste artigo vamos falar sobre a importância da Bioeconomia para a preservação da Amazônia e, principalmente, para a valorização das comunidades tradicionais da floresta. Vamos lá? 

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Bioeconomia
Fonte: Canva Pro

Entenda melhor sobre a Bioeconomia

Como citamos, o modelo econômico tradicional não é benéfico ao meio ambiente, pois seus processos são lineares, ou seja, há a extração da matéria prima, sua transformação em algum tipo de bem e, posteriormente, seu descarte, gerando um acúmulo de resíduos. 

Já a Bioeconomia não finaliza seus processos na fase de descarte, pois aquilo que viraria lixo será reutilizado (economia circular). Além disso, existe uma preocupação muito maior no momento da extração dos recursos, pois são priorizados aqueles que são renováveis. 

A Bioeconomia também tem como objetivo implementar a sustentabilidade em todas suas operações, optando por sistemas de produção de energia limpa, evitando a emissão de carbono na atmosfera. 

Este novo modelo econômico está presente na produção de alimentos, remédios, cosméticos, roupas, vacinas, biocombustíveis, bioplásticos, bioinseticidas… Além disso, a Bioeconomia tem potencial para criar milhares de empregos, principalmente para as pessoas que vivem na zona rural. 

Exemplos da Bioeconomia na Floresta Amazônica

A Saboaria Rondônia é um excelente exemplo da Bioeconomia sendo posta em prática na Amazônia. Idealizada e gerenciada por mulheres rurais da Estância Turística Ouro Preto do Oeste, a Saboaria Rondônia é uma indústria de cosméticos sustentáveis que usa insumos amazônicos como o coco babaçu, o óleo de buriti, a andiroba, o café robusta…

Serúm Facial com Óleos Naturais de Babaçu e Buriti

Além de criar produtos naturais, saudáveis e livres de crueldade animal, a Saboaria Rondônia recupera áreas degradadas, transformando-as em regiões produtivas. Este trabalho colabora diretamente para a preservação ambiental, bem como para a geração de renda e emprego para as comunidades da região. 

Outro exemplo de empresa que integrou os princípios da Bioeconomia em todos os seus processos é a Warabu, parceira da Flor de Jambu. Criada em 2018 pelo Chef Jorge Carlos Neves, a Warabu produz deliciosos chocolates orgânicos que utilizam grãos de cacau produzidos por agricultores familiares do município de Altamira (Pará). 

chocolate com castanha do pará
Chocolate da Amazônia com Castanhas do Brasil e Açaí

Também prezando por uma cadeia produtiva sustentável, os chocolates da Warabu valorizam a incrível biodiversidade das nossas florestas. Além de sua principal matéria-prima ser o cacau da Amazônia, que é considerado um dos melhores do mundo, outros ingredientes amazônicos, como o puxuri, a castanha do Brasil e o guaraná, são utilizados para aromatizar e agregar ainda mais sabor para as barras. 

Ao adquirir e consumir produtos frutos da Bioeconomia você também estará colaborando para o crescimento deste setor e, consequentemente, para a preservação da Floresta Amazônica. Clique no botão abaixo!

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Qual a importância do Ecoturismo na Amazônia?

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O Ecoturismo na Amazônia é sem dúvidas uma atividade com grande potencial econômico. Afinal, estamos falando da maior floresta tropical do planeta, que é o berço da maior biodiversidade do mundo. 

Mas, para que tal atividade aconteça de forma efetiva é preciso manter a floresta em pé e bem preservada, pois são as paisagens exuberantes e os recursos naturais que sustentam o turismo ecológico. 

Infelizmente, a Floresta Amazônica vem sofrendo com essa visão de crescimento econômico baseado na exploração e acúmulo de capital provido pela natureza. Um tipo de crescimento claramente limitado, visto que os recursos são finitos. 

Pensar em alternativas de desenvolvimento sustentável para a floresta nunca se fez tão necessário. E é dentro deste novo paradigma que o ecoturismo entra como opção de atividade socioeconômica benéfica não só para o meio ambiente, mas também para as comunidades tradicionais da Amazônia. 

Nesse artigo vamos falar sobre o conceito de ecoturismo, quais seus principais objetivos e, sobretudo, que tipo de postura os turistas devem adotar ao praticar esse tipo de programa. Vamos lá? 

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Fonte: Canva Pro

O que é ecoturismo e quais seus objetivos?

O termo ecoturismo já nos traz uma ideia de que não estamos falando de qualquer tipo de turismo. Ao adicionar o prefixo “eco”, que vem da palavra ecologia, já podemos imaginar que as atividades envolvidas estarão diretamente ligadas com a natureza e seus ecossistemas. 

Nos últimos anos, vemos uma crescente necessidade de fuga das selvas de pedras (cidades grandes) que grande parte da população vive. Muitas pessoas estão buscando, em seu período de descanso, uma maior conexão com a natureza como forma de recarregar suas energias. 

Esse momento de relaxamento e lazer também pode ser tornar uma oportunidade de grande aprendizado e conscientização ambiental. Essa é uma das principais finalidades do Ecoturismo!

Admirar paisagens intocadas, aprender sobre os animais e as plantas, conhecer os costumes e crenças das comunidades locais, experimentar novos alimentos, tudo isso pode ser uma experiência transformadora capaz de mudar sua perspectiva em relação à importância do meio ambiente, e o papel da sociedade em ajudar a preservá-lo. 

Além disso, o turismo ecológico possui outros dois importantes objetivos: 

  • o desenvolvimento socioeconômico da região, trazendo mais oportunidades de emprego e contribuindo para o crescimento de setores como a hotelaria, gastronomia, artesanato…
  • a preservação das florestas e seus ecossistemas, tanto por parte das comunidades envolvidas que dependem disso para sua subsistência, como por parte dos próprios turistas que desejam continuar usufruindo das belezas e recursos da natureza. 
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Fonte: Canva Pro

Dicas para fazer Ecoturismo na Amazônia

Quem viaja para a Amazônia sabe que encontrará lugares exuberantes com uma beleza única e quase indescritível. Poder presenciar o encontro das águas, conhecer majestosas árvores como a Samaúma, observar os botos e jacarés, navegar de canoa pelos rios e igarapés, tomar banho de água doce em praias de areia branca, todos estes passeios são excelentes oportunidades de valorizarmos as riquezas das nossas florestas. 

Contudo, nem todo serviço e atividade turística que são oferecidos na região amazônica são realmente ecológicos, sustentáveis e tem como pilar o respeito à natureza e a sua conservação. Por isso, é importante ler e pesquisar antes de escolher uma agência de passeios, reservar um hotel e até mesmo contratar um guia. 

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Samaúma
Fonte: Canva Pro

Confira abaixo algumas dicas e sugestões caso você deseje fazer Ecoturismo na Amazônia: 

  • Experimente realizar um ecoturismo de base comunitária, pois além de garantir que você estará realizando atividades ambientalmente conscientes, você terá a incrível experiência de conhecer mais a fundo sobre a rotina e costumes de comunidades tradicionais; 
  • Busque por passeios que minimizem os impactos ambientais delimitando o número de pessoas e garantindo que nenhuma espécie de animal será explorada só para o entretenimento;
  • Não retire recursos da natureza para levar como recordação. Ao invés disso, adquira artesanatos feitos por artistas locais, pois você estará contribuindo para a valorização do seu trabalho; 
  • Respeite o meio ambiente! Jamais jogue lixo na natureza, evite subir em árvores e busque utilizar cremes, loções ou filtros que não tenham substância tóxicas caso você vá mergulhar nos rios. 

Quer fazer Ecoturismo na Amazônia, mas ainda está em dúvida sobre os lugares que irá visitar? Então confira nossos artigos com excelentes dicas de viagens para a Ilha do Marajó, Santarém, Ilha do Combu e Alter do Chão

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4 motivos para você começar a usar Desodorante Natural

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O desodorante natural é mais uma tendência que está sendo adotada por aquelas pessoas que querem aderir a um estilo de vida mais saudável e que não prejudique o meio ambiente. 

Por ser um produto de higiene pessoal que se tornou indispensável na nossa rotina, é importante termos conhecimento dos ingredientes que fazem parte de sua composição, e quais seus efeitos sobre o nosso organismo. 

Infelizmente, a maioria dos antitranspirantes e desodorantes tradicionais que encontramos nos mercados e farmácias, apesar de terem um preço mais em conta, possuem metais pesados e outros elementos que, a longo prazo, podem trazer malefícios ao nosso corpo. 

Por isso, o desodorante natural é uma opção muito mais benéfica para a nossa saúde, além de não ser um agente poluente. Quer saber porque você deve hoje mesmo substituir seu desodorante tradicional por uma versão natural? Então, continue a leitura!

O suor é mocinho e não vilão!

Antes de falarmos sobre os benefícios do desodorante natural, é relevante esclarecermos a importância da transpiração para o nosso organismo. O suor é uma função fisiológica responsável por manter a temperatura do nosso corpo.

Em outras palavras, é um processo natural de refrigeração que ocorre quando estamos praticando alguma atividade que gere um excesso de calor. Além de controlar nossa temperatura corporal, o suor mantém nossa pele hidratada e ajuda a eliminar toxinas. 

Apesar de todos estes benefícios, para muitas pessoas o suor é sinônimo de roupas manchadas e um cheirinho desagradável. Por isso, tornou-se bastante popular o uso de antitranspirantes, que além de terem a função básica do desodorante (eliminar o mau odor), ainda inibem a transpiração. 

Contudo, o grande problema é a composição destes produtos. Para combater as bactérias que causam o mau cheiro nas axilas, por exemplo, muitas marcas utilizam uma substância com ação antisséptica chamada triclosan. 

Apesar deste agente bactericida não causar danos significativos à nossa saúde, pois a concentração utilizada nos produtos é baixa, o triclosan é extremamente maléfico para o meio ambiente, pois ele é uma substância tóxica para organismos aquáticos. 

Outro elemento nocivo que também é bastante encontrado em desodorantes e antitranspirantes são os conservantes, como é o caso dos parabenos. Alguns estudos mostram que os parabenos podem causar alergias, dermatites e contribuir para o envelhecimento precoce da pele. 

Além disso, não podemos esquecer da presença dos sais de alumínio, que são os responsáveis por obstruir os poros impedindo a liberação do suor. Já existem pesquisas que investigam algumas hipóteses que associam o acúmulo de alumínio no organismo com a ocorrência do câncer de mama e o mal de Alzheimer. Mas, ainda não existe comprovação científica. 

Confira agora os benefícios do desodorante natural! 

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Fonte: Canva Pro

Principais benefícios do Desodorante Natural

O primeiro benefício que precisamos citar é a ausência de produtos químicos, que como acabamos de ver, podem ser nocivos para a nossa saúde e para o meio ambiente. Além disso, por mais que algumas substâncias sejam consideradas inofensivas devido a baixa concentração, elas podem ter efeito cumulativo e causar danos a longo prazo. 

Outro excelente benefício é o uso de ingredientes naturais na composição dos produtos. Os mais comuns são os óleos essenciais, que dependendo do tipo possuem propriedades bactericidas, antifúngicas, antisépticas e anti-inflamatórias. Também é bastante comum a presença de óleos vegetais, que devido aos ácidos graxos, tem ação emoliente, ou seja, hidrata e suaviza a textura da pele. 

O uso destes ingredientes nos leva ao próximo benefício: os desodorantes naturais são ideais para todo o tipo de pele, sobretudo para as mais sensíveis. Produtos naturais, principalmente aqueles que utilizam ingredientes orgânicos (sem agrotóxicos), são muito menos propensos a causarem qualquer tipo de irritação ou alergia. Portanto, eles são mais indicados para quem sofre de sensibilidade cutânea e até mesmo para crianças. 

Por último, não podemos deixar de citar que a maioria das marcas que produzem desodorantes naturais são livres de crueldade animal. Para ter certeza que o seu produto não foi testado em nenhum bichinho, opte por marcas veganas!

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Desodorante Natural da Saboaria Rondônia

O Desodorante Natural da Saboaria Rondônia é uma excelente opção para você que quer abandonar hoje mesmo essas versões tradicionais cheias de ingredientes químicos. Os óleos vegetais de buriti e babaçu, que fazem parte da sua composição, tem ação bactericida, cicatrizante e auxiliam na hidratação da região das axilas.  

Além de ser um produto vegano, sem alumínio, livre de parabenos e cruelty free, o Desodorante Natural da Saboaria Rondônia é produzido de forma sustentável por empreendedoras rurais do estado de Rondônia, que fazem um incrível trabalho de revitalização de áreas degradadas da Amazônia, tornando-as produtivas. 

Já pensou poder cuidar da sua pele e do meio ambiente ao mesmo tempo? Clique no botão abaixo e saiba mais sobre este produto! 

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Benefícios da compostagem e como fazê-la em casa

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Você já pensou em reciclar o seu próprio lixo orgânico? Ainda não? Pois saiba que os benefícios da compostagem são inúmeros para o meio ambiente!

Só no Brasil produzimos mais de 82 milhões de toneladas de lixo por ano. Praticamente metade destes resíduos são orgânicos. Infelizmente, uma pequeníssima quantidade é reciclada e a maior parte é destinada a aterros sanitários. 

O mal aproveitamento e descarte inapropriado dos detritos orgânicos resulta em problemas como: contaminação do solo e lençóis freáticos, atração de animais que são vetores de doenças e, principalmente, aumento dos gases que agravam o efeito estufa. 

Contudo, a compostagem é uma prática simples e sustentável que você pode fazer mesmo que more em uma casa sem jardim, ou em um apartamento.  

Basicamente, ela é um método para decompor a matéria orgânica. O resultado dessa decomposição é um adubo, também conhecido como húmus, riquíssimo em nutrientes. 

Quer saber quais os principais benefícios da compostagem e como montar sua própria composteira em casa? Então, continue a leitura! 

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Compostagem
Fonte Canva Pro

Principais benefícios da compostagem

Como citamos, a compostagem é uma excelente medida sustentável que beneficia a natureza, pois você está reduzindo e reaproveitando os resíduos que produz. Esta prática não só diminui a poluição, como também contribui para o controle do efeito estufa. Afinal, o lixo orgânico sem tratamento produz gás metano, que é bem mais nocivo que o gás carbônico. 

Além disso, a compostagem gera adubo natural que pode ser utilizado para fertilizar seu jardim, horta ou até mesmo seus vasinhos de planta. Também não podemos nos esquecer do chorume orgânico, que é um líquido residual dos alimentos em decomposição que serve como biofertilizante e é atóxico. 

Após diluí-lo em água, você pode regar ou pulverizar nas suas plantas, pois além de nutri-las, o chorume também funciona como pesticida e ajuda a afastar pragas. Além de fazer uso próprio, você pode optar por comercializar seu adubo caseiro e fazer uma graninha extra no fim do mês. Não é uma excelente ideia? 

Como fazer uma composteira doméstica?

Para fazer sua compostagem em casa, você pode comprar uma composteira ou fazer a sua. O ideal é que o tamanho seja de acordo com a quantidade de lixo orgânico que você produz mensalmente. 

Caso você opte por montar a sua, você precisará de três caixas de plástico idênticas que ficarão empilhadas uma em cima da outra. Dê preferência para cores mais escuras ao invés de transparentes. 

A caixa do meio e a caixa do topo (que precisa ter uma tampa), são chamadas de digestoras. São nelas que você depositará os restos de alimentos para serem decompostos. Já a terceira caixa, que será a base, servirá para coletar o líquido residual do processo. 

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Composteira Doméstica
Fonte Canva Pro

Muitas pessoas que montam sua própria composteira utilizam minhocas para acelerar a decomposição. Este processo, conhecido como vermicompostagem, é higiênico e seguro para a saúde. Lembrando que não é qualquer tipo de minhoca. A espécie mais indicada é a californiana. 

Para que as minhocas possam percorrer pelo espaço, e para que o chorume possa ser drenado, é preciso fazer furos na base das caixas digestoras. Já na terceira caixa, o único furo que você deve fazer é na lateral para encaixar uma torneirinha. 

Com sua estrutura já pronta, você deve colocar na caixa do topo um pouco de terra com minhocas. Depois, ponha os dejetos orgânicos, mas não espalhe. O ideal é que você vá colocando em pequenos montinhos. Para controlar a umidade, afastar insetos e evitar o mau cheiro, sempre coloque serragem, palha ou folhas secas por cima dos alimentos.

Fonte Canva Pro

Após encher a caixa do topo, troque-a pela caixa do meio para que ela possa “descansar” por cerca de 30 a 60 dias. O tempo de decomposição vai depender de alguns fatores como: quantidade e os tipos de alimentos, temperatura, aeração e umidade. Após a troca, repita o processo na caixa vazia!

Cuidados com a sua composteira

Alguns cuidados básicos precisam ser tomados para que o processo de decomposição funcione, principalmente se você utilizar minhocas. O primeiro deles é em relação aos tipos de resíduos que são permitidos na composteira. Confira abaixo algumas recomendações: 

  • Permitidos: cascas de legumes e frutas, hortaliças murchas, casca de ovo, borra e filtro de café, sachê de chás, rolo de papel…
  • Deve evitar: restos de alimentos cozidos ou muito condimentados, frutas cítricas, guardanapos…
  • Proibidos: laticínios, líquidos, pimentas, carnes, gordura, casca de alho e cebola, produtos que levam trigo, nozes pretas, plásticos, fezes de animais… 

Além disso, é preciso ter muita cautela com a temperatura. Coloque sua composteira em um local arejado e que não pegue sol. Lembre-se também de fazer micro furos na tampa e nas laterais das caixas digestoras. 

O controle de umidade também é muito importante, pois o material da compostagem não pode ficar nem muito seco e nem muito úmido. Busque regar umas duas vezes por semana. Caso você note que a terra está muito úmida, adicione mais serragem para equilibrar.  

Gostou de saber mais sobre os benefícios da compostagem? Conta pra gente se você já tem a sua composteira doméstica em casa!