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A importância da cuia na cultura brasileira: usos e tradições

cuia de tacaca

A cuia é uma parte fundamental da nossa cultura, tanto no aspecto prático quanto no simbólico. De herança indígena, podemos ver a cuia nos lares brasileiros sendo utilizada para armazenamento de alimentos e bebidas, objeto de decoração, ou como utensílio doméstico. 

As cuias artesanais costumam ser feitas de cabaça, madeira ou cerâmica. Na região norte do Brasil, mais especificamente nos municípios de Santarém e Monte Alegre, a confecção de cuias é uma tradição passada de geração em geração. 

Inclusive, o “Modo de Fazer Cuias no Baixo Amazonas” foi reconhecido como importante forma de expressão cultural. Por isso, em 2015 ele foi incluído pelo IPHAN no Livro de Registro dos Saberes como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. 

Nesse artigo, vamos falar um pouco mais sobre as origens deste artefato, modos de produção e contar algumas curiosidades sobre a cuia que talvez você ainda não conheça. Vamos lá? 

Como é feita a cuia? 

Como citamos, a cuia pode ser produzida a partir de diferentes tipos de matéria-prima. A mais tradicional delas é feita de um fruto chamado porongo, que se dá em uma árvore conhecida popularmente como cueira ou cabaceira (Crescentia cujete).  

Dependendo da região, a cuia recebe outras denominações, como por exemplo: coité, cuité ou cabaça. Na região do Baixo Amazonas, no estado do Pará, a confecção de cuias é uma tradição entre as comunidades ribeirinhas, principalmente entre as mulheres. 

Os conhecimentos e técnicas utilizadas são uma herança de vários grupos indígenas que habitavam esta região desde o período da colonização. Após selecionar os melhores porongos, é preciso retirar o miolo e fazer uma limpeza da peça. Posteriormente, é necessário secar o fruto ao sol até que ele adquira um aspecto bem lisinho. 

Na região norte, é comum que se pinte a peça com um pigmento natural escuro chamado cumatê. Para ornamentar as cuias, são talhados desenhos de flores, grafismos tapajônicos ou elementos que representam a natureza da região. 

Além das cuias feitas de cabaça, também é possível encontrá-las de madeira ou cerâmica. Apesar de serem materiais mais resistentes, existem algumas desvantagens que é preciso levar em consideração caso você vá utilizar sua cuia para tomar alguma bebida quente. 

A cuia de cerâmica, por exemplo, esquenta muito na parte externa, sendo difícil manusear. Já a feita de madeira, apesar de não esquentar, pode alterar o sabor do alimento ou bebida que você adicionar. Agora, a cuia tradicional, além de ser mais leve, não super aquece e nem afeta o sabor. Interessante, não é mesmo? 

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Cuia Artesanal feita na Comunidade Aritapera em Santarém-PA

Usos e tradições

Como falamos no comecinho do artigo, a cuia é uma objeto presente na casa de muitos brasileiros. Na região sul, por exemplo, ela é bastante utilizada para tomar o famoso chimarrão. 

Faz parte da cultura gaúcha compartilhar essa bebida quente feita com erva mate em uma roda de amigos. Quem prepara o chimarrão costuma dar o primeiro gole (que é o mais amargo) e depois passa sempre para a pessoa à sua direita. 

No nordeste, a cuia é muito usada como objeto decorativo ou como utensílio doméstico. É comum ver as pessoas usando a cuia como colher, fruteira, petisqueira, ou até mesmo como vaso de planta. Pra lá de versátil, não é mesmo? 

Na região norte, a cuia também tem mil e uma utilidades. Uma delas é para tomar o delicioso tacacá, que é um caldo feito de tucupi e camarões secos, temperado com jambu e engrossado com goma de tapioca. 

Entre as comunidades indígenas e ribeirinhas, é comum ver as pessoas usando a cuia para se banhar, pegar água do rio, tomar açaí, armazenar grãos… Uma curiosidade interessante é que as pessoas que se dedicam ao ofício de confeccionar as cuias na região de Monte Alegre são popularmente conhecidas como “pinta cuias”. 

Gostou de conhecer um pouco melhor sobre este artefato tão simbólico da cultura brasileira? Que tal ter sua própria cuia para decorar sua casa, ou servir um delicioso petisco para os amigos? 

Clique no botão abaixo e se encante com as belíssimas Cuias Artesanais feitas na Comunidade Aritapera em Santarém-PA . 

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Qual a importância do Ecoturismo na Amazônia?

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O Ecoturismo na Amazônia é sem dúvidas uma atividade com grande potencial econômico. Afinal, estamos falando da maior floresta tropical do planeta, que é o berço da maior biodiversidade do mundo. 

Mas, para que tal atividade aconteça de forma efetiva é preciso manter a floresta em pé e bem preservada, pois são as paisagens exuberantes e os recursos naturais que sustentam o turismo ecológico. 

Infelizmente, a Floresta Amazônica vem sofrendo com essa visão de crescimento econômico baseado na exploração e acúmulo de capital provido pela natureza. Um tipo de crescimento claramente limitado, visto que os recursos são finitos. 

Pensar em alternativas de desenvolvimento sustentável para a floresta nunca se fez tão necessário. E é dentro deste novo paradigma que o ecoturismo entra como opção de atividade socioeconômica benéfica não só para o meio ambiente, mas também para as comunidades tradicionais da Amazônia. 

Nesse artigo vamos falar sobre o conceito de ecoturismo, quais seus principais objetivos e, sobretudo, que tipo de postura os turistas devem adotar ao praticar esse tipo de programa. Vamos lá? 

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Fonte: Canva Pro

O que é ecoturismo e quais seus objetivos?

O termo ecoturismo já nos traz uma ideia de que não estamos falando de qualquer tipo de turismo. Ao adicionar o prefixo “eco”, que vem da palavra ecologia, já podemos imaginar que as atividades envolvidas estarão diretamente ligadas com a natureza e seus ecossistemas. 

Nos últimos anos, vemos uma crescente necessidade de fuga das selvas de pedras (cidades grandes) que grande parte da população vive. Muitas pessoas estão buscando, em seu período de descanso, uma maior conexão com a natureza como forma de recarregar suas energias. 

Esse momento de relaxamento e lazer também pode ser tornar uma oportunidade de grande aprendizado e conscientização ambiental. Essa é uma das principais finalidades do Ecoturismo!

Admirar paisagens intocadas, aprender sobre os animais e as plantas, conhecer os costumes e crenças das comunidades locais, experimentar novos alimentos, tudo isso pode ser uma experiência transformadora capaz de mudar sua perspectiva em relação à importância do meio ambiente, e o papel da sociedade em ajudar a preservá-lo. 

Além disso, o turismo ecológico possui outros dois importantes objetivos: 

  • o desenvolvimento socioeconômico da região, trazendo mais oportunidades de emprego e contribuindo para o crescimento de setores como a hotelaria, gastronomia, artesanato…
  • a preservação das florestas e seus ecossistemas, tanto por parte das comunidades envolvidas que dependem disso para sua subsistência, como por parte dos próprios turistas que desejam continuar usufruindo das belezas e recursos da natureza. 
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Fonte: Canva Pro

Dicas para fazer Ecoturismo na Amazônia

Quem viaja para a Amazônia sabe que encontrará lugares exuberantes com uma beleza única e quase indescritível. Poder presenciar o encontro das águas, conhecer majestosas árvores como a Samaúma, observar os botos e jacarés, navegar de canoa pelos rios e igarapés, tomar banho de água doce em praias de areia branca, todos estes passeios são excelentes oportunidades de valorizarmos as riquezas das nossas florestas. 

Contudo, nem todo serviço e atividade turística que são oferecidos na região amazônica são realmente ecológicos, sustentáveis e tem como pilar o respeito à natureza e a sua conservação. Por isso, é importante ler e pesquisar antes de escolher uma agência de passeios, reservar um hotel e até mesmo contratar um guia. 

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Samaúma
Fonte: Canva Pro

Confira abaixo algumas dicas e sugestões caso você deseje fazer Ecoturismo na Amazônia: 

  • Experimente realizar um ecoturismo de base comunitária, pois além de garantir que você estará realizando atividades ambientalmente conscientes, você terá a incrível experiência de conhecer mais a fundo sobre a rotina e costumes de comunidades tradicionais; 
  • Busque por passeios que minimizem os impactos ambientais delimitando o número de pessoas e garantindo que nenhuma espécie de animal será explorada só para o entretenimento;
  • Não retire recursos da natureza para levar como recordação. Ao invés disso, adquira artesanatos feitos por artistas locais, pois você estará contribuindo para a valorização do seu trabalho; 
  • Respeite o meio ambiente! Jamais jogue lixo na natureza, evite subir em árvores e busque utilizar cremes, loções ou filtros que não tenham substância tóxicas caso você vá mergulhar nos rios. 

Quer fazer Ecoturismo na Amazônia, mas ainda está em dúvida sobre os lugares que irá visitar? Então confira nossos artigos com excelentes dicas de viagens para a Ilha do Marajó, Santarém, Ilha do Combu e Alter do Chão

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Conheça os estados que compõem a Amazônia Legal

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O termo político “Amazônia Legal” é utilizado para designar a região amazônica brasileira que possui mais de 5 milhões de quilômetros quadrados. Esta região contempla os estados do Pará, Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá, Mato Grosso, Roraima, Tocantins e uma parcela do estado do Maranhão. 

Este conceito, Amazônia Legal,  foi criado na década de 50 por uma autarquia já extinta: a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia. Seu principal objetivo era desenvolver e integrar economicamente essa região, que era mais isolada e menos desenvolvida comparada ao resto do Brasil. 

Segundo o Imazon, se a região da Amazônia Legal fosse um país, ela estaria no ranking de maiores países do mundo em extensão territorial, ocupando o 6° lugar. Além disso, as árvores que contemplam este território equivalem a um terço de todas as árvores que existem no mundo. 

Representando cerca de 60% do território nacional, estima-se que a Amazônia Legal possua mais de 29 milhões de habitantes. Segundo dados do IBGE (2019), o produto interno bruto desta região é de aproximadamente 660 bilhões, o que representa 9% do PIB nacional. 

Quer saber mais curiosidades sobre os estados que compõem esta região? Então, continue a leitura! 

Amazônia Legal: principais estados

Amazonas

Dentre os estados mais populosos da Amazônia Legal, o Amazonas ocupa o terceiro lugar. O clima desta região é bastante úmido e quente o ano inteiro. Além disso, por ser um dos territórios com mais áreas preservadas, muitos turistas o visitam com o objetivo de conhecer e explorar as florestas. 

Em Manaus, capital do estado, um dos pontos turísticos mais visitados é o Teatro Amazonas, que possui uma arquitetura belíssima com estilo renascentista. Além disso, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa também é parada obrigatória para quem visita esta região, pois lá é o local ideal para conhecer e experimentar a culinária amazonense, que tem muitas heranças indígenas. 

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Teatro Amazonas
Fonte: Wikimidia Commons

Acre

O Acre também é o destino perfeito para quem deseja explorar a Floresta Amazônica, pois o estado possui muitos parques nacionais e sítios arqueológicos. Uma curiosidade interessante é que a gastronomia local possui influências da culinária boliviana, visto que o Acre já foi território da Bolívia. 

Outro local super interessante que os turistas marcam presença é a casa de Chico Mendes, um dos maiores ambientalistas e ativistas do nosso país. Transformada em museu, a casa foi tombada pelo IPHAN como patrimônio cultural do estado. 

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Casa de Chico Mendes
Foto: Katie Maehler / Mídia NINJA

Roraima

De origem indígena, Roraima significa “Monte Verde”. Este é o estado menos populoso da Amazônia Legal e sua capital, Boa Vista, é a única cidade do Brasil situada no Hemisfério Norte. 

Um dos principais atrativos deste estado é o Monte Roraima, que tem formato de platô e é rodeado de falésias. Sua paisagem única e incomparável inspirou o cenário de um dos filmes mais lindos da Disney: Up Altas Aventuras. 

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Monte Roraima
Fonte: Canva Pro

Rondônia

Rondônia recebeu este nome em homenagem ao Marechal Cândido Rondon, que foi um militar de ascendência indígena que ajudou a desbravar esta região. Este estado é o terceiro mais populoso do norte do Brasil.

Às margens do rio Guaporé encontra-se a maior edificação militar construída pelos portugueses fora da Europa: o Real Forte Príncipe da Beira. Sua principal função era proteger o território de invasões espanholas no século XVIII. 

A cultura e culinária é bastante diversificada devido ao grande número de migrantes oriundos de diversas regiões do país. Além disso, a atividade agrícola e pecuária é bem forte neste estado. Uma curiosidade interessante é que Rondônia produz uma fruta difícil de ser cultivada na região norte devido ao clima: a uva. 

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Catedral Sagrado Coração de Jesus em Porto Velho
Fonte: Canva Pro

Pará

Terra da maniçoba, do tacacá e do açaí puro com peixe frito! O Pará é o estado mais populoso da Amazônia Legal e o segundo maior em extensão territorial. 

Duas dicas preciosas para quem vai visitar o Pará é conhecer a Ilha do Marajó e Alter do Chão. Ambos são destinos maravilhosos para turistas que querem ter mais contato com a natureza, explorar o bioma amazônico e provar as delícias da culinária local

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Alter do chão
Fonte: Canva Pro

Amapá

O Amapá já fez parte do estado do Pará, mas foi separado em 1943. É o segundo menos populoso da Amazônia Legal. Sua capital, Macapá, é a única cidade brasileira que é cortada pela linha do Equador. Esse fato permite que os moradores locais presenciem o Equinócio. 

Uma curiosidade interessante é que a capital não possui rodovias. Ou seja, para chegar até lá, só pegando um barco ou avião. Este estado também tem o costume de comemorar o Círio de Nazaré, que é uma das maiores festividades de cunho religioso que ocorre todos os anos em Belém. 

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Forte de Santo Antônio do Macapá
Fonte: Canva Pro

Tocantins

O nome deste estado é uma homenagem ao Rio Tocantins que atravessa seu território de norte a sul. De origem tupi, Tocantins significa “Bicos de Tucanos”. Sua capital é a mais nova do país: Palmas. 

Esta região também é belíssima e possui paisagens incríveis como: a pedra furada, as dunas do Jalapão, os fervedouros com águas cristalinas, a cachoeira da formiga e o Cânion Sussuapara. 

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Fervedouro do Jalapão
Fonte: Canva Pro

Mato Grosso

O Mato Grosso abriga três biomas diferentes: o Cerrado, o Pantanal e a Amazônia. Por esse motivo, o ecoturismo é super forte na região. Afinal, há uma grande diversidade de paisagens e espécies para explorar. 

A Chapada dos Veadeiros e a Serra do Roncador são dois destinos muito visitados pelos turistas. Além disso, lá se encontra uma das cachoeiras mais altas do Brasil: a Jatobá. Esse também é o nome de uma das frutas mais características da região que é super nutritiva e utilizada em várias receitas. 

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Chapada dos Veadeiros
Fonte: Canva Pro

Maranhão

Assim como o estado do Mato Grosso, o Maranhão possui uma grande diversidade de ecossistemas. Sua região é contemplada por praias tropicais, mangues, cerrado e uma parte da Floresta Amazônica. 

Sua capital, São Luís, foi fundada por franceses em 1612, mas foi tomada pelos portugueses dois anos depois. Também conhecida como capital do Reggae, São Luís é a 4° cidade mais populosa do nordeste. 

Um dos pontos turísticos mais visitados no estado é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Suas dunas, mangues e lagos de água doce formam paisagens incríveis de tirar o fôlego.

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Lençóis Maranhenses Fonte: Canva Pro

Gostou de conhecer um pouquinho sobre os estados que compõem a Amazônia Legal? Conta pra gente nos comentários se você é de algum deles!

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Cosméticos Naturais e Sustentáveis da Amazônia!

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Cosméticos naturais e sustentáveis estão ganhando espaço no mercado da beleza. Afinal, eles são benefícios não só para a nossa saúde, mas também para o meio ambiente.

Além de serem livres de parabenos, corantes artificiais ou substâncias tóxicas, seu processo de produção busca reduzir os impactos na natureza, utilizar matérias-primas renováveis e, é claro, não realizar testes em animais.

A fabricação de produtos naturais que utilizam insumos amazônicos respeitando a floresta e valorizando a mão-de-obra só fortalece a Bioeconomia. E o Brasil, com toda a sua biodiversidade, tem tudo para se tornar uma potência neste setor. 

Geramos muito mais riquezas mantendo a Amazônia em pé! Mas, para isto, precisamos apoiar e incentivar empreendimentos que lutam pela preservação das florestas, produzem mercadorias de qualidade e fortalecem a economia local.

Por isso, a Flor de Jambu decidiu expandir seus horizontes e fazer uma parceira que abrirá uma nova categoria de itens na loja! Além de produtos alimentícios, agora você também poderá conhecer e experimentar cosméticos naturais feitos com matérias-primas da Amazônia. Tem notícia melhor que essa? 

Nesse artigo, vamos falar um pouco mais sobre a importância da bioeconomia, os benefícios dos cosméticos naturais e dar alguns spoilers sobre as nossas novas parceiras. Vem com a gente!

O poder da Bioeconomia

Diferente do agronegócio e da extração predatória, que só colabora para o desmatamento, grilagem, trabalho escravo, desequilíbrio ecossistêmico e extinção de diversas espécies de plantas e animais, a bioeconomia busca o desenvolvimento sustentável. 

Este novo modelo econômico vem se apresentando como uma solução decisiva para toda a problemática que enfrentamos com a destruição da Floresta Amazônica. Afinal, ele propõe a utilização de recursos naturais para a produção de mercadorias de uma forma inteligente, tecnológica e, principalmente, que não degrade a natureza. 

A expansão da bioeconomia na Amazônia incentiva o aumento de sistemas agroflorestais, ajuda na restauração de áreas degradadas, estimula a valorização dos insumos locais, além de gerar emprego e renda para milhares de famílias. 

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Cosméticos Naturais da Amazônia

Benefícios dos Cosméticos Naturais

A produção de cosméticos naturais e sustentáveis é um dos bons frutos da bioeconomia, que preza pela saúde e bem-estar do consumidor, e do meio ambiente!

Infelizmente, a fabricação de produtos de beleza convencionais tem em seu histórico o uso de substâncias tóxicas e petroquímicas, que além de contaminar a natureza, acabam sendo maléficas aos usuários a longo prazo. 

Isso porque, muitas destas substâncias acabam se acumulando no nosso organismo e resultando em disfunções hormonais, doenças neurológicas e, até mesmo, câncer. 

Já os cosméticos naturais são formulados com ingredientes provenientes da natureza que possuem baixíssimo risco de alergia, livre de elementos nocivos à saúde e com resultados muito mais eficazes. 

Conheça agora um pouquinho sobre a nova parceira da Flor de Jambu, que possui uma linha de produtos naturais feitos com insumos da Amazônia!

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Saboaria Rondônia

Com uma liderança toda feminina, a Saboaria Rondônia é uma empresa que põe em prática a sustentabilidade na produção de seus cosméticos. 

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Idealizadoras da Saboaria Rondônia

Além de revitalizar regiões degradadas, as idealizadores deste projeto conseguiram agregar valor para as palmeiras de buriti e babaçu, que possuem propriedades incríveis para o cuidado da pele e cabelo. 

Sua linha de produtos contempla óleos vegetais, hidratantes corporais, pastas esfoliantes, sabonetes, shampoos e condicionadores. Tudo feito com ingredientes 100% amazônicos e livre de crueldade animal. 

E o melhor de tudo é que você poderá adquirir estes produtos aqui no site da Flor de Jambu! Cuide da sua pele usando cosméticos naturais e transforme sua rotina de skincare em um momento mais sustentável!

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Qual a importância da Amazônia globalmente?

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Você sabe qual a real importância da Amazônia para o mundo? Já se perguntou quais seriam as consequências caso ela fosse completamente destruída? 

Infelizmente, a concretização deste cenário não é uma realidade muito distante, caso medidas efetivas não sejam tomadas para frear o desmatamento. Pesquisas científicas internacionais já alertaram sobre o processo de savanização que grande parte da floresta está sofrendo. 

Além de contemplar a maior biodiversidade do planeta, com muitas espécies ainda desconhecidas, a Floresta Amazônica funciona como um grande sumidouro de carbono, que é fundamental para controlar o efeito estufa e manter o equilíbrio das temperaturas. 

Além disso, a Amazônia é o lar de milhões de famílias que dependem dos recursos da floresta para sua subsistência. Várias comunidades tradicionais desta região enfrentam uma luta extremamente injusta em prol da sua conservação. 

Um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) mostrou que o desmatamento teve um aumento de mais de 50% no atual governo. Sem falar no declínio de vários órgãos de fiscalização e na negligência perante à vários crimes ambientais. 

Nesse artigo, vamos explicar porque a importância da Amazônia é global, e falar um pouco do potencial que a floresta tem para fortalecer a economia brasileira. 

Boa leitura!

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Fonte: Canva Pro

Entenda a real importância da Amazônia

Rios Voadores

Que a Amazônia possui o maior rio do mundo, muitos já sabem. Mas, você sabia que a Floresta Amazônica também tem Rios Voadores? 

Esse termo é utilizado para se referir à imensa quantidade de água emitida pelas árvores em forma de vapor. Por isso o clima desta região é tão úmido!

Estima-se que cada árvore consegue “bombear” do solo aproximadamente 500 litros de água por dia, liberando no total cerca de vinte bilhões de toneladas de água na atmosfera diariamente.

Grande parte desta água é transportada pelos rios voadores irrigando várias regiões do Brasil e também outros países da América do Sul. Ou seja, sem a Amazônia…

  • alguns estados brasileiros viraram verdadeiros desertos, onde a chuva seria extremamente escassa;
  • a diminuição do ciclo de chuvas iriam afetar diretamente a produção agrícola, resultado no aumento do preço dos alimentos;
  • várias regiões enfrentariam problemas com o abastecimento de água, principalmente no período de seca;
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Fonte: Canva Pro

Controle Climático 

A Amazônia tem um papel importante no controle climático global, por isso vemos tantos países no exterior preocupados com a sua situação atual. 

Como citamos, a floresta sempre funcionou como um sumidouro de carbono, pois as árvores absorvem o CO2 para fazer fotossíntese. Ao absorver grande parte de CO2 da atmosfera, a Amazônia sempre colaborou com a redução do efeito estufa, que é responsável pelo aumento das temperaturas terrestres. 

Contudo, nos últimos anos vários estudos constataram que a Amazônia emitiu mais CO2 do que absorveu. Ou seja, nossas florestas estão se tornando fontes emissoras de carbono devido ao alto nível de desmatamento. 

Isso agrava não só as mudanças climáticas, como também corrobora para o desequilíbrio dos ecossistemas da região, afetando negativamente a biodiversidade.  

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Fonte: Canva Pro

Bioeconomia

A bioeconomia une a aplicação de novas tecnologias com o estudo de recursos biológicos para desenvolver produtos sustentáveis com alto valor agregado. 

Este modelo econômico engloba a produção de biocombustíveis, cosméticos, medicamentos, vacinas, alimentos…

E por quê o Brasil tem chances de se tornar uma grande potência caso invista em bioeconomia? Pois a Amazônia é detentora da maior biodiversidade do mundo, ou seja, temos a maior fonte de recursos biológicos do planeta. 

Mas, a realidade é que nossas florestas estão sendo destruídas ilegalmente para dar espaço à pecuária, que além de piorar o efeito estufa, também possui baixíssimo retorno financeiro comparado a outras atividades econômicas que prezam pelo manejo sustentável. 

Este artigo foi útil para você? 

Confira também nosso texto “Ecoprodutos: bons para a natureza e para a sua qualidade de vida” clicando no botão abaixo!

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A importância do Dia Internacional dos Povos Indígenas

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Em 9 de Agosto de 1995 foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma data de extrema importância: o Dia Internacional dos Povos Indígenas

Esta data nos faz refletir sobre uma luta histórica de vários grupos que ainda não usufruem plenamente de direitos fundamentais como a autodeterminação de seu povo. 

Infelizmente, mesmo após tantas evoluções que passamos na sociedade, quando falamos da situação dos povos indígenas, principalmente no Brasil, vemos que estamos uns 500 passos atrás. 

A mentalidade arcaica do colonialismo deixou vários vestígios. Uma prova disso é todo desrespeito, discriminação e exclusão que estas comunidades ainda enfrentam. 

Por conta das ações políticas antiambientalistas e anti-indígenas do atual governo, a  invasão dos territórios e violência contra a vida destes povos só aumentaram nos últimos anos. 

Por isso, resolvemos dedicar um artigo exclusivo para debater sobre este assunto. Afinal, um dos caminhos para combater todas estas injustiças é educando, informando e ajudando a evidenciar ao máximo esta temática. 

Tenha uma boa leitura! 

Povos indígenas: um história de luta sem fim

É de praxe nas escolas estudarmos sobre o período de colonização no Brasil. Todos sabemos da extrema violência que vários grupos indígenas sofreram na época. De acordo com dados da Funai, em 1500 a população indígena tinha cerca de 3 milhões de habitantes. 

Aproximadamente 150 anos depois, este número caiu mais de 20%. Ao longo do tempo, este cenário foi piorando e vários grupos indígenas simplesmente desapareceram. 

Julgados como seres inferiores, eles viram suas casas, suas terras, sua cultura e suas crenças sendo massacradas e oprimidas.  Sem falar de toda exploração sexual e trabalhista que eles passaram por muitos anos. 

Apesar de termos conhecimentos básicos sobre a forma como os indígenas foram tratados durante a história do nosso país, pouco se fala sobre outras questões que envolvem estes grupos. 

Não é à toa que existe um ideia arraigada no senso comum de que todos os povos indígenas são iguais, falam a mesma língua, cultuam as mesmas divindades e possuem os mesmos costumes. 

Esse pensamento errôneo faz parte da falta de interesse da sociedade como um todo em divulgar e ensinar mais a fundo sobre toda sua cultura. 

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Fonte: Canva PRO

A sabedoria inexplorada dos Povos Indígenas

Apesar de subestimados, os povos indígenas são detentores de uma sabedoria única. Afinal, a relação que eles desenvolveram com a natureza ao longo de sua história foi completamente diferente de qualquer outra sociedade. 

O detrimento do meio ambiente em nome da “evolução” já está apresentando seus resultados. Os efeitos das mudanças climáticas já afetam milhares de pessoas ao redor do mundo.   

E é aí que entra toda a sabedoria dos povos indígenas que não conhecemos o suficiente. A visão de desenvolvimento destes grupos podem nos ajudar a encontrar soluções para essa problemática ambiental que estamos enfrentando. 

A ideia de superioridade do homem sobre todas as coisas é prepotente, presunçosa e nada sustentável. Precisamos enraizar na nossa cultura novos valores para que as futuras gerações tenham uma relação de respeito e troca com a natureza. 

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Fonte: Canva PRO

Txai Suruí: a 1° mulher indígena que discursou na COP 26

Nesta data tão importante não poderíamos deixar de falar sobre um fato que vai ficar para a história, além de representar uma grande conquista para os povos indígenas. 

Txai Suruí, uma jovem de 24 anos, foi a primeira brasileira indígena a fazer um discurso na Conferência da Cúpula do Clima (COP 26) em outubro do ano passado. 

Estudante de direito, Txai Suruí relatou durante a abertura oficial sobre o aumento do desmatamento da Floresta Amazônica. 

Infelizmente, após sua fala ela começou a ser atacada nas redes sociais com comentários racistas e misóginos depois de um comentário esdrúxulo do atual presidente. 

Pimenta Assîsî: um produto feito por mulheres indígenas

Já que estamos abordando esta temática tão relevante, não podemos nos esquecer de falar sobre um produto da Flor de jambu que é fruto do trabalho dos povos indígenas. 

A pimenta Assîsî é feita com 23 tipos de pimentas diferentes e pode ser utilizada no tempero de variadas carnes. 

Todo o processo de produção, desde o plantio até a comercialização, é realizado por mulheres indígenas de diferentes etnias, como os povos Waiwai, que vivem ao longo dos rios Trombetas, Mapuera e Cachorro. 

Ao adquirir um produto feito por mãos indígenas você estará incentivando, apoiando e empoderando o trabalho e cultura destas comunidades! 

Para conhecer mais sobre Pimenta Amazônicas é só clicar no botão abaixo!

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Quem foi Chico Mendes? Conheça a história do ambientalista mais famoso do Brasil

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Você sabia que o dia 17 de julho é o Dia Nacional de Proteção às Florestas? Em homenagem a esta data, não poderíamos deixar de falar sobre um dos ambientalistas mais famosos do nosso país que lutou pela preservação da Amazônia: Chico Mendes. 

Nascido em Xapuri, município do Acre, Chico era filho de Maria Rita Mendes e Francisco Alves Mendes, que trabalhou toda a vida como seringueiro. Seguindo os passos de seu pai, ele também trabalhou com extração de látex por muitos anos. 

Mas, devido à opressão de fazendeiros e grileiros que estavam invadindo a Amazônia para expandir a agropecuária, Chico precisou se tornar um militante para defender os direitos de seu grupo, bem como lutar pela preservação das florestas. 

Nesse artigo, vamos contar um pouquinho sobre a história de Chico Mendes e falar sobre a importância de seu legado. 

Boa Leitura! 

Um pouco da história de Chico Mendes…

Graças a Euclides Távora, um militante do movimento comunista, Chico Mendes aprendeu a ler e escrever. Além de guiá-lo em seu processo de alfabetização, Euclides também foi um grande mentor que influenciou o engajamento de Chico em questões políticas.

Durante o período da Ditadura Militar, houve um grande incentivo por parte do governo para expandir a agropecuária na região Amazônica. Contudo, isso acarretou não só no desmatamento de várias regiões, mas também prejudicou a vida de muitos seringueiros. 

Além de muitas famílias terem sido expulsas de suas casas pelos “novos proprietários” das terras, vários seringais foram destruídos prejudicando a única fonte de renda deste grupo.

Sem falar que com a queda do preço da borracha, os extrativistas começaram a entrar na miséria, pois as relações comerciais com os compradores eram extremamente injustas. 

Diante de toda esta situação, Chico Mendes entrou para o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasiléia como secretário geral. Lá, Chico organizou movimentos conhecidos como “empates”, onde os seringueiros se juntavam para impedir o desmatamento se colocando diante dos maquinários. 

Em 1977, ele foi eleito vereador de Xapuri pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Além disso, Chico também participou tanto da fundação do Sindicato Rural de Xapuri, como do projeto conhecido como União dos Povos da Floresta

Composto por seringueiros, pescadores, indígenas, ribeirinhos, entre outros grupos, este projeto tinha como principal objetivo elaborar estratégias de preservação da Amazônia, e criar áreas de reserva extrativista. 

A luta por um propósito é um legado que nunca morre…

As ações de Chico Mendes começaram a ganhar notoriedade fora do país. Além de atrair a atenção de diversos jornalistas, que acompanharam sua luta pela preservação das florestas, ele foi convidado para uma conferência nos Estados Unidos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  

Ao explicar a gravidade da situação da Amazônia, e mostrar os impactos ambientais negativos da construção de uma BR que ligaria Rio Branco e Porto Velho, o BID suspendeu o financiamento desta rodovia. 

Mas, é óbvio que este fato não agradou aqueles que achavam que Chico estava atrapalhando o “progresso” da região. Infelizmente, após tantas ameaças, Chico foi assassinado no quintal de sua casa em 1988.

O mandante do crime foi um fazendeiro conhecido como Darly Alves da Silva, que perdeu parte de suas terras para a criação da primeira reserva extrativista no estado do Acre. 

Ainda em vida, Chico recebeu dois prêmios super importantes: o Global 500 da ONU e a Medalha do Meio Ambiente da organização Better World Society.

Uma curiosidade interessante é que a casa onde morava o ambientalista foi reformada para se tornar um memorial. Além disso, vários parques e institutos receberam seu nome para homenagear sua história e legado. 

Gostou de conhecer um pouquinho mais sobre sua história? Então, confira também nosso artigo “Pontos Turísticos no Acre: lugares imperdíveis para visitar

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Entenda porque a teoria de Ratanabá é uma Fake News!

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Provavelmente você deve ter escutado falar sobre uma “grande descoberta arqueológica” feita recentemente. A história sobre Ratanabá, uma cidade perdida na Amazônia, tomou conta das redes sociais. 

Já não bastasse a lenda sobre El Dorado, agora temos que lidar com mais uma teoria completamente infundada que não tem nenhuma base científica. 

O responsável por toda esta história absurda parece estar atrás dos seus 15 minutos de fama. O pior de tudo é que ele está ganhando muito mais tempo do que isso. Tivemos até alguns ministros se reunindo para discutir sobre esta temática. 

Como se não houvesse assuntos muito mais importantes e urgentes para se falar sobre a Amazônia. Mas, nada acontece por acaso. Certamente há uma intenção por trás de toda essa falácia. 

Nesse artigo, vamos explicar porque a teoria de Ratanabá não faz sentido algum. Vamos lá?

Ratanabá: a cidade perdida que nunca existiu

Vamos começar pelo autor desta teoria que se intitula um arqueólogo, mas na verdade não é. Primeiro, ele ficou famoso na TV na década de 90 por seus poderes paranormais. 

Depois, ele resolveu virar ufólogo e gravou um vídeo de um extraterrestre que apelidou de Bilú. Toda esta história não passou de uma jogada de marketing para vender pedaços de terra na região do Mato Grosso onde esse ET foi visto. 

Agora, ele criou um Instituto de Pesquisas chamado Ecossistema Dakila presidido por ele e outros alienados que acreditam ter feito a maior descoberta de todos os tempos: a cidade perdida de Ratanabá. 

Mas, por que essa teoria não faz sentido?

Segundo alguns dados divulgados sobre esta história, Ratanabá teria sido construída e habitada por uma civilização super avançada tecnologicamente há cerca de 450 milhões de anos!

Ou seja, uma civilização que viveu muito antes dos dinossauros, que foram extintos há cerca de 65 milhões de anos. Parece que estes “arqueólogos” do Ecossistema Dakila erraram um pouquinho as contas. 

Outro absurdo é o fato desta cidade perdida ter sido “maior que a grande São Paulo”. Segundo o arqueólogo Eduardo Neves, que estuda sobre a Amazônia há mais de 30 anos, as maiores cidades no século XVI foram Istambul e a Cidade do México. 

Ambas tinham uma população de cerca de 150 mil pessoas. Já a cidade de São Paulo tem aproximadamente 21 milhões de habitantes, sendo a 8° mais populosa do mundo. Faz algum sentido Ratanabá ser maior que isso há 450 milhões de anos atrás? 

Além de tudo isso, foram divulgadas fotos que mostram linhas retas gigantescas no meio da floresta, que segundo esses lunáticos são marcas das antigas construções. 

Mas, de acordo com o especialista Eduardo Neves, a probabilidade destas linhas terem sido feitas por humanos é muito baixa. A explicação mais plausível é de que essas estruturas foram sendo formadas pela erosão ao longo dos anos. 

Ratanabá: uma cortina de fumaça

Toda essa invenção não passa de uma cortina de fumaça para abafar todos os casos criminosos que estão ocorrendo na Amazônia. 

Enquanto vários grupos indígenas protestavam pelo desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, o atual presidente e alguns ministros estavam twittando sobre Ratanabá. Um absurdo sem precedentes! 

Não podemos esquecer dos reais problemas que envolvem a Amazônia. Além dos crimes bárbaros contra as pessoas que tentam protegê-la, a floresta está sendo destruída indiscriminadamente. 

Segundo dados do Imazon, o desmatamento na Floresta Amazônica em 2021 foi o pior nos últimos 10 anos! Mais de 10 mil quilômetros foram devastados. 

O cenário deste ano continua alarmante. Em apenas cinco meses foram derrubados mais de 3 mil km² da floresta. A Amazônia pede socorro! Não podemos ficar inertes diante de toda esta situação. 

Se quiser saber como você pode ajudar a floresta, acesse o site do Meu Pé de Árvore e conheça melhor sobre o projeto de restauração da Amazônia promovido por esta startup. 

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Conheça 4 espécies de árvores ameaçadas de extinção da Amazônia

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Você sabia que o Brasil é o país com mais árvores ameaçadas de extinção do mundo? Certamente esta informação nem te surpreenda, não é verdade?

Afinal, a destruição da Amazônia vem crescendo exponencialmente. Os níveis de desmatamento da floresta no ano passado foram os piores da última década, de acordo com o Imazon.

Segundo uma pesquisa realizada nos EUA e publicada na revista Nature, mais de 80% das árvores da Amazônia que correm risco de extinção perderam parte de seu habitat natural. 

Algumas áreas da floresta já entraram em processo de savanização e seu estado pode se tornar irreversível. 

Além disso, corremos o grande risco de não usufruir mais dos maravilhosos recursos que a natureza nos dá, por conta de toda esta destruição indiscriminada. 

Neste artigo, vamos falar sobre curiosidades interessantes sobre algumas árvores ameaçadas de extinção da Amazônia. Vamos lá? 

Quais são as árvores ameaçadas de extinção da Amazônia?

Castanheira do Brasil

As árvores gigantes da Amazônia! Esta espécie pode chegar a ter 50 metros de altura, dá pra acreditar? 

Infelizmente, esta árvore está na Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), que classifica o estado de conservação de diferentes espécies de animais e plantas. 

Comum nas margens de grandes rios, como o Araguaia, o Rio Negro, e o Amazonas, a castanheira pode viver até 500 anos. Sua longevidade garante o sustento de várias gerações de famílias que vivem do extrativismo das sementes. 

Seu fruto, o ouriço, pode levar mais de um ano para ficar maduro. Semelhante a um coco, com casca super resistente, o ouriço guarda as famosas castanhas do Brasil, ou castanhas do Pará

Se quiser saber mais sobre os principais benefícios da castanha do Brasil, então clique aqui!

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Castanheira do Brasil
Fonte:Canva Pro

Andiroba

A Andiroba é outra árvore de grande porte da Amazônia. Ela pode chegar a 30 metros de altura e é encontrada principalmente em regiões de várzea. 

Ela é uma excelente espécie para plantio em áreas de reflorestamento, pois além de possuir um elevado índice de germinação, seu crescimento é rápido. 

O óleo extraído de suas sementes têm incríveis propriedades medicinais. Não é à toa que ele é uma das mercadorias mais comercializadas na Amazônia. 

Além disso, o óleo da andiroba é exportado para vários países do exterior que o utilizam principalmente para a fabricação de cosméticos. Das suas sementes também é aproveitado o bagaço para a produção de velas. 

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Sementes de Andiroba
Fonte: Canva Pro

Pau-Rosa

Essa é outra espécie que produz um óleo super apreciado por empresas internacionais famosas, como a Chanel. Infelizmente, para a extração de seu óleo é necessário derrubar as árvores. 

Por isso, o Pau Rosa está na lista de espécies ameaçadas do IBAMA desde 1992. Apesar de tentar exercer um controle sobre a quantidade comercializada, o IBAMA já constatou que as exportações do pau rosa ultrapassam muito o limite estipulado. 

A ONG Pro Natura já desenvolveu alguns métodos para realizar um manejo sustentável desta árvore, e extrair o óleo de suas folhas ao invés do caule. 

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Pau Rosa
Fonte: Wikimedia Commons

Árvore Cumaru

É triste dizer que a árvore que nos fornece a baunilha da Amazônia também está ameaçada de extinção. Esta espécie de grande porte ocorre tanto em terra firme, como em várzea. 

A árvore Cumaru é bastante conhecida pela medicina popular, principalmente indígena, por suas diversas propriedades terapêuticas. 

Tanto suas cascas, como suas folhas, são excelentes para preparar xaropes e chás que servem de analgésico e anti-inflamatório. 

Além disso, suas sementes, por possuírem cumarina, exalam um cheiro super agradável. Por isso, são uma ótima opção para flavorizar receitas. 

Se quiser conhecer mais sobre os benefícios da semente de cumaru para a saúde, então clique aqui!

Gostou de conhecer um pouco mais sobre estas árvores? 

Você pode ajudar a salvar estas espécies ameaçadas de extinção. A Amazônia precisa de você! 

Clique no botão abaixo para saber mais informações!

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Pontos turísticos no Acre: lugares imperdíveis para visitar!

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Pretende conhecer os estados do norte do Brasil e tá precisando de dicas de viagem?? Então, vem descobrir com a gente os principais pontos turísticos no Acre!

Antes de tudo, você sabia que o Acre já foi território Boliviano?? Pois é… este estado localizado no extremo ocidente do nosso país tem várias curiosidades e locais interessantes que você nem imagina. 

Além dos passeios históricos e ecológicos, a gastronomia do local é um grande atrativo. Afinal, ela não só recebeu influências dos portugueses na época da colonização, mas também dos países vizinhos que fazem fronteira, como o Peru e a Bolívia. 

Já o clima, ponto importante de se analisar antes de viajar, é bastante quente e úmido. Por isso, não recomendamos visitar o estado durante o verão, se você quiser aproveitar melhor os passeios ao ar livre e pela floresta amazônica!

Ficou curioso para saber um pouquinho mais sobre este estado? Então, continue a leitura e descubra o que fazer nos principais pontos turísticos no Acre!

Principais Pontos Turísticos no Acre

Foto: Assis Limai/MTur

Palácio Rio Branco

Se você gosta de visitar locais pela arquitetura, então não deixe de conhecer o Palácio Rio Branco! Inspirado em edificações gregas, o palácio foi projetado pelo alemão Alberto Massler. 

Apesar de sua inauguração ter sido em 1930, a conclusão da obra só ocorreu em 1948. Além disso, em 2002 o local passou por algumas reformas e teve incluso em seu acervo algumas fotos, objetos e documentos históricos para exposição. 

O Palácio Rio Branco é um dos locais que mais recebe turistas no Acre. Estima-se que mais de 270 mil pessoas já o visitaram! 

Foto: Katie Maehler

Casa de Chico Mendes e Parque Ambiental Chico Mendes

A casa de Chico Mendes, importante ativista na luta dos seringueiros na Bacia Amazônica, virou um museu que é patrimônio cultural do estado, tombado pelo IPHAN em 2007. 

Apesar de pequena e simples, a casa possui grande valor histórico, principalmente para a comunidade de seringueiros e ativistas que lutam pela preservação da Amazônia. 

Em sua homenagem, nomearam uma reserva ambiental que também é um ponto turístico no Acre que recebe bastante visitas: o Parque Ambiental Chico Mendes. 

Localizado na capital, Rio Branco, o parque conta com trilhas, parquinhos, artesanatos, monumentos folclóricos, exemplares das casas dos seringueiros e um memorial da vida de Chico. 

Além disso, lá é um excelente lugar para conhecer um pouco da fauna e flora da região, pois o local possui várias espécies de plantas e animais silvestres. Um ótimo passeio para fazer com crianças! 

Foto: Diego Pérez

Parque Nacional da Serra do Divisor

Uma das cidades que você não pode deixar de conhecer caso vá para o Acre é Cruzeiro do Sul. 

Fora os pontos turísticos históricos, como a Catedral de Nossa Senhora da Glória, Cais do Porto e o Instituto Santa Terezinha, Cruzeiro do Sul conta com um fantástico parque nacional que fica na fronteira com o Peru. 

Uma experiência sem igual para quem deseja fazer uma verdadeira imersão na natureza e conhecer biomas não só da Amazônia, mas também dos Andes. 

O parque também é lar de vários povos indígenas que vivem às margens do rio Moa. Recomenda-se contratar um guia turístico caso você tenha interesse em visitar essas comunidades. 

Sítio Arqueológico Jacó Sá

Outro local super intrigante para você visitar é o Sítio Arqueológico Jacó Sá. Isso porque, lá há passeios de balão para observar os misteriosos geoglifos. 

Geoglifos são aquelas figuras feitas em superfícies planas que, quando vistas de cima, formam figuras geométricas gigantescas. 

Há várias teorias de que essas marcas grandiosas são mensagens extraterrestres, porém, a verdade é que estas figuras são obras das civilizações pré-colombianas.

Um fato curioso é que de todos os estados brasileiros, o Acre é o que possui mais geoglifos em seu território. Alguns possuem mais de 2 mil anos e ocupam cerca de 20 mil metros quadrados. Interessante, não é mesmo?

Gostou deste artigo?? Então, conta pra gente nos comentários qual desses pontos turísticos no Acre você mais gostaria de conhecer!

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Macapá: pontos turísticos e curiosidades que talvez você não conheça!

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Nesta semana a cidade de Macapá está fazendo aniversário!! No dia 4 de fevereiro a capital do Amapá está completando 264 anos! 

A cidade do meio mundo (já já vamos te explicar o porquê deste nome) possui curiosidades super interessantes que talvez você desconheça! 

Além disso, há alguns pontos turísticos imperdíveis caso você esteja planejando viajar pra lá! Então, embarque com a gente e conheça melhor sobre mais uma cidade da região norte do Brasil!

5 Curiosidades sobre a cidade de Macapá

  1. Macapá é a única cidade do Brasil a ser cortada pela Linha do Equador! 

Por isso, ela é conhecida como cidade do meio mundo! Além disso, os macapaenses são os únicos que podem presenciar o Equinócio

Para quem não se lembra, o equinócio é um fenômeno astronômico onde tanto o hemisfério sul, como o hemisfério norte, recebem exatamente a mesma quantidade de luz solar. 

  1. Em Macapá existe o maior Forte do Brasil que foi construído para a proteção do rio Amazonas. 

Esta construção, fruto de mão de obra escrava, levou cerca de 18 anos para ficar pronta!

  1. Só dá para chegar na cidade de Macapá de avião ou barco! 

Pois é… Macapá é a única capital brasileira que não tem rodovias que se conectem com outras capitais. Dá pra acreditar?

  1. Macapá também comemora o Círio de Nazaré!

O Círio de Nazaré é uma das maiores manifestações religiosas no nosso país,  e um dos maiores eventos do planeta!

Apesar desta grande celebração ocorrer em Belém do Pará, os macapaenses também comemoram esta data!

  1. O Estádio do Zerão, o mais popular da região, fica metade no Hemisfério Sul e metade no Hemisfério Norte! 

Os jogadores ficam trocando de lado do planeta durante todo o jogo!

Macapá: pontos turísticos imperdíveis!

O primeiro ponto turístico que vamos falar tem haver com a primeira curiosidade que nós contamos para vocês, que é o Marco Zero!

Este monumento atrai bastante pessoas para assistir ao Equinócio. No topo do obelisco há uma fenda circular que o sol preenche completamente durante este fenômeno. 

Marco Zero em Macapá
Marco Zero
Imagem: Canva Pro

Outro ponto turístico para quem gosta de passeios culturais é o Museu Sacaca. Com exposições a céu aberto e espaços educativos, o museu conta com um acervo rico em amostras da flora e fauna da região do Amapá.  

Além disso, outro ponto com muita cultura e história para contar é o Forte de São José de Macapá, que comentamos na segunda curiosidade. 

Com muralhas de 15 metros de altura, o Forte tem forma de estrela quando visto de cima. Construído durante o período da colonização para proteger a região, o Forte de São José atrai muitos turistas todos os anos. 

 Forte de São José de Macapá
Forte de São José de Macapá
Imagem: Canva Pro

Agora, se você é uma pessoa que gosta de passeios culturais, mas também curte conhecer aqueles locais bem movimentados, cheio de lojinhas, feiras, eventos e muitas opções de restaurantes, então você precisa conhecer o Mercado Central e a Casa do Artesão. 

Além de serem excelentes locais para você provar a comida típica da região, como o tacacá e o camarão no bafo, você também pode aproveitar para conhecer o artesanato que tem muitas influências indígenas.

Gostou de conhecer um pouquinho mais sobre esta cidade? 

Se você curte conteúdos sobre turismo, então não deixe de conferir o nosso blog que está recheado de artigos sobre as melhores cidades e pontos turísticos na região norte do Brasil!

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Conheça o famoso Mercado Municipal Adolpho Lisboa

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Você sabia que o Mercado Municipal Adolpho Lisboa foi projetado pelo mesmo engenheiro que realizou o projeto da Torre Eiffel na França? Incrível, não é?

Também conhecido como Mercado Municipal de Manaus, ou Mercadão, ele é um ponto que você não pode deixar de visitar caso esteja conhecendo a capital do Amazonas. 

Afinal, além de possuir uma belíssima arquitetura, o Mercado Municipal centraliza toda a riqueza cultural e gastronômica do estado de Manaus.  

Quer saber um pouquinho mais sobre sua história e descobrir várias curiosidades sobre este centro comercial tão badalado? Então continue a leitura!

História do Mercado Municipal Adolpho Lisboa

Inaugurado em 1883, o nome deste mercado é em homenagem ao prefeito de Manaus da época. Aliás, esta obra custou mais de 300 mil contos de réis. Isso equivale a mais de 10 milhões de reais nos dias atuais. 

Com sua estrutura feita de ferro, a construção do Mercado Municipal foi um marco importante do ciclo da borracha. Neste período, o estado de Manaus estava prosperando muito por conta da extração e comercialização do látex.

Assim como outros mercados que foram criados na mesma época, o objetivo principal destas construções era proporcionar aos comerciantes de alimentos melhores condições de trabalho e higiene. 

Lembrando que desde 1987, tanto por sua arquitetura, como por sua relevância comercial, o Mercado Municipal de Manaus foi considerado pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 

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From Wikimedia Commons

Arquitetura do Mercado Municipal de Manaus 

O Mercadão, dividido em vários pavilhões, teve inspiração no estilo Art Nouveau, onde as formas orgânicas e os materiais como o ferro são bastante apreciados.

Inclusive, um novo pavilhão projetado por um companhia escocesa foi construído em 1908 só para os comerciantes que vendiam carne de tartaruga. E, diferente dos outros espaços, este pavilhão foi totalmente coberto. 

Com muitos vitrais, grades e arcos ornamentados distribuídos por toda sua estrutura, o Mercado conta com mais de uma entrada principal. 

Lembrando que o Les Halles, antigo mercado de Paris, também serviu de inspiração para o projeto arquitetônico deste local. 

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By Lúcia Barreiros From Flicker

O que fazer no Mercado Municipal Adolpho Lisboa

O famoso Mercadão tem de tudo um pouco! Lá é um dos melhores lugares para você escolher ingredientes típicos da região amazônica como o tucupi, o jambu, o açaí, a pupunha, o guaraná, fora a variedade de farinhas que é imensa.

Além disso, você encontrará fresquinho diversos tipos de camarões, crustáceos e peixes de água doce. Tanto para comprar, como para comer! Afinal, há vários restaurantes dentro do mercado onde você poderá experimentar deliciosos pratos regionais. 

Contudo, se você não está a procura apenas de comida, há também os pavilhões que são cheios de lojinhas de artesanatos. Uma excelente oportunidade para você levar para casa objetos decorativos que representam muito a cultura local, que carrega na sua essência os costumes indígenas.

Há também as barracas de ervas, que são muito utilizadas tanto na gastronomia, como para fins medicinais. Mais uma herança dos povos indígenas que possuem profundo conhecimento das propriedades curativas de tudo o que a natureza nos dá. 

Conhecer este Mercado precisa estar nos seus planos de viagem! Além da belíssima arquitetura, você poderá experienciar e conhecer vários elementos culturais em um único lugar.

Gostou de saber um pouco mais sobre o Mercado Municipal de Manaus? 

Então não deixe de acompanhar nosso blog com postagens semanais e conteúdos exclusivos preparados especialmente para você!