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Cinco alimentos que são a cara da Culinária Amazônica!

flor de jambu comprar

O berço da maior biodiversidade do planeta também é o berço de uma gastronomia incomparável. A culinária amazônica conquista o coração de quem a conhece, pois seus sabores são simplesmente surpreendentes.

Não é à toa que chefs renomados como Laurent Suaudeau, Felipe Schaedler, Débora Shornik, Hiroya Takano, entre outros, são apaixonados pelos ingredientes desta região e os incorporam em suas receitas mais famosas. 

Basta uma caminhada no Mercado Ver-o-peso, em Belém do Pará, ou uma visita ao Mercado Municipal de Manaus, que você terá a oportunidade de sentir os diferentes aromas desta culinária e experienciar sabores únicos. 

Para que você conheça um pouco mais sobre esse assunto, resolvemos escrever um artigo para falar de alguns alimentos que são a cara da Amazônia. 

Vêm com a gente nessa viagem gastronômica! 

Ingredientes que não podem faltar na Culinária Amazônica

Jambu

Você já comeu algum alimento que deixou sua boca levemente dormente? Essa é a sensação de quem come o jambu

Esta hortaliça, que também é usada como fitoterápico, é bastante presente na culinária amazônica no preparo de caldos, junto com arroz, no recheio de lasanhas, no molho de massas…

Inclusive, o jambu está presente em um dos pratos típicos mais famosos da região norte: o tacacá! Além disso, outro produto super popular que também leva esse ingrediente é a cachaça de jambu

cachaça de jambu caipirinha

Além de ser rico em vitaminas, o jambu possui vários benefícios para a saúde e é muito utilizado por alguns grupos indígenas para tratar diversos tipos de males. 

No site da Flor de Jambu você poderá encontrar diferentes produtos feitos com este ingrediente, como molhos de pimenta, geleias, licores e snacks. Você também pode comprar a flor de jambu em conserva ou desidratada

Tucupi

O tucupi é aquele famoso caldo amarelo que você encontra em várias feiras livres na região norte do Brasil. Extraído da mandioca, este caldo passa por um longo processo de preparo que pode levar dias, pois é necessário retirar uma substância considerada tóxica. 

Com o sabor levemente ácido, o tucupi é excelente para preparar caldos que podem acompanhar diferentes tipos de proteínas, como carne de pato, frango e peixes.

Da sua redução se produz o tucupi preto. Com textura de melaço, a fama deste ingrediente se deu pelo fato dele trazer aquele sabor umami ao paladar.  

tucupi preto

Cupuaçu

O cupuaçu é outro alimento super nutritivo que é muito comum na região Amazônica. Apesar de aparecer mais no preparo de sobremesas, ele também pode ser utilizado para fazer deliciosos molhos, tanto para saladas, como para peixes. 

Além de ser rico em vitaminas do complexo B, o cupuaçu é uma excelente fonte de energia que, aliada com outros alimentos, como o açaí, promove muita saciedade.

Na Flor de Jambu você encontra vários produtos feitos de cupuaçu, como doces, geleias e cremes. Acesse também o Receitas da Amazônia para aprender como fazer um delicioso pudim de cupuaçu!

doce de cupuaçu tradicional

Castanha do Pará

Se você não tem o costume de comer uma castanha do Pará por dia, então inclua este hábito na sua dieta. Mas, por quê? Você deve estar se perguntando…

A castanha do Pará possui um mineral super importante para a nossa saúde chamado Selênio. Além de ter propriedades antioxidantes, este mineral ajuda a proteger nosso tireóide. 

Na culinária Amazônica, a castanha do Pará é um ingrediente super versátil e aparece no preparo de bolos, pudins, biscoitos, pães, farinhas, cremes…

Na seção Receitas da Amazônia você pode aprender a fazer um delicioso peixe com crosta de castanha do Pará e puxuri. Lá você encontrará todos os ingredientes que vai precisar e um passo a passo super simples!

castanha do brasil comprar

Açaí

O açaí é um alimento muito popular em vários estados do Brasil. Mas, na culinária Amazônica seu preparo é feito de uma forma diferente. 

Sem a adição de frutas ou xaropes, o açaí é servido puro e pode ser acompanhado de farinha de tapioca ou de mandioca. 

Em várias feiras livres na região Norte, também é bastante comum encontrar o açaí junto com peixe frito. Nada de criticar antes de experimentar!

Além disso, na Flor de Jambu você também encontra o café de açaí, que é uma excelente opção para quem não pode com a cafeína. 

Acompanhado de um biscoitinho de castanha do pará com geleia de cupuaçu fica uma delícia! Posso falar com propriedade, pois eu já experimentei! 

café de açaí coado
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Conheça a autêntica Culinária Paraense!

tacacá

Com fortes influências indígenas, e com ingredientes tipicamente amazônicos, a Culinária Paraense é diferenciada e extremamente rica em sabores. 

A abundância de insumos que a maior floresta tropical do mundo proporciona para a região norte permite a construção de pratos que ficam na memória de quem os experimenta. 

Além disso, muitos preparos específicos que são de herança indígena fazem toda a diferença no resultado final das receitas. 

É por isso que podemos dizer que a Culinária Paraense carrega em suas raízes a autenticidade do nosso país! 

Neste artigo, vamos falar sobre as principais características e ingredientes da gastronomia do estado do Pará. Preparado para ficar com água na boca? 

Culinária Paraense

Principais ingredientes

Antes de citar as receitas típicas, precisamos falar dos principais ingredientes que aparecem nesta culinária. Ingredientes, inclusive, que são considerados exóticos em outros estados do Brasil. 

Vamos começar pelas frutas? Muito provavelmente você já deve conhecer o cupuaçu, mas você já experimentou o baruci, o taperebá ou o muruci? No Pará, elas são muito comuns no preparo de várias sobremesas, principalmente de geleias e sorvetes. 

muruci fruta

Além disso, também temos a forte presença do Açaí, que na Culinária Paraense é consumido de uma forma bem diferente comparado a outras regiões. Os principais acompanhamentos são farinhas e até mesmo pescados. 

Agora, falando de ingredientes que aparecem mais em pratos salgados, não podemos deixar de citar o famoso tucupi

Esse caldo amarelado encontrado facilmente em feiras livres é um dos produtos mais marcantes da gastronomia da região. Afinal, ele traz um toque de acidez especial para as receitas. 

Uma curiosidade interessante é que seu processo de produção pode levar vários dias, pois é necessário eliminar todas as toxinas que ele possui quando está em seu estado natural.

Se quiser conhecer mais sobre este ingrediente, confira nosso artigo “o que é o tucupi?”.

tucupi-amarelo

Assim como o tucupi, temos outro ingrediente que também vem da mandioca: a maniva. Na verdade, a maniva são as folhas da mandioca que são utilizadas para cozinhar um dos pratos mais famosos na época do Círio de Nazaré, a maniçoba. 

Além de tudo isso, não podemos esquecer do nosso querido jambu. Nós podemos encontrá-lo tanto na preparação de deliciosos pratos, como também em bebidas. 

A Cachaça de Jambu do Meu Garoto, por exemplo, faz um grande sucesso tanto pelo seu sabor, bem como pela sensação de dormência na boca devido a uma substância anestésica natural deste ingrediente. 

cachaça de jambu caipirinha

Pratos típicos

Vamos começar com um dos clássicos da Culinária Paraense: o pato no tucupi. Apesar de haver certas adaptações utilizando outros tipos de proteína, a carne de pato faz toda a diferença no sabor. 

Além do caldo do tucupi, esta receita leva folhas de jambu que agregam um toque super especial. Os acompanhamentos mais comuns são arroz e farinha.

Estes mesmos acompanhamentos também aparecem na maniçoba. Como citamos, a maniva é um dos ingredientes principais, junto com algumas partes da carne de porco. É como se fosse uma variação da feijoada.

Outro prato típico que você encontra facilmente em várias barraquinhas nas ruas de Belém é o Tacacá. Seu preparo também leva o tucupi e as folhas de jambu, mas a proteína principal são camarões secos. 

Se você gosta de camarão, então você também não pode deixar de experimentar o caruru e o vatapá do Pará. O preparo é um pouco diferente das versões que são feitas na Bahia. 

O vatapá, por exemplo, não leva amendoim e nem é cozinhado com peixe. O caldo é feito somente com camarões. Para adicionar um toque especial, você pode finalizar com um pouco de tucupi. 

Bate uma fome falar de comida, não é mesmo? 

Se você ficou com vontade de preparar estas receitas, mas não sabe onde encontrar esses ingredientes, então clique no botão abaixo e conheça melhor todos os produtos da nossa loja!

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Descubra os principais benefícios do jambu para a saúde!

benefícios-do-jambu

Você deve ter ouvido falar que o jambu traz uma sensação de formigamento curiosa na boca, não é verdade? Mas, você já ouviu falar dos benefícios do jambu para a saúde? 

Esta hortaliça presente em várias receitas típicas do norte do Brasil gera um interesse não só da gastronomia, mas também da indústria farmacológica e de cosméticos. 

Isso porque, o jambu possui propriedades medicinais muito promissoras. Sabe-se que vários grupos indígenas da região Amazônica utilizavam o jambu não só na culinária, mas também como fitoterápico para a cura de várias doenças. 

Natural da América do Sul, o jambu é comum no Brasil, Venezuela, Colômbia e também nas Guianas. Mas, o aumento de sua popularidade está fazendo com que o jambu atravesse fronteiras mais distantes sendo cultivado em outros continentes, como a Europa. 

Nesse post, vamos falar sobre algumas curiosidades do jambu e contar quais são os seus principais benefícios para a saúde. Vamos lá? 

Curiosidades sobre o Jambu

Esta hortaliça recebe vários tipos de denominações dependendo da região. Na Amazônia, há duas plantas que são conhecidas como jambu. 

  • O jambuassu, também chamado de botão-de-ouro por conta do tom amarelo dourado de suas flores. Esta espécie é a mais cultivada. 
  • A jamburana, que também leva o nome de jambu-branco e possui as flores com um tom de amarelo mais claro. 

Ambas são consideradas uma variedade da espécie Acmella oleracea. Enquanto o jambuassu é mais utilizado na culinária, pois suas folhas tem um sabor mais forte, a jamburana é mais explorada para fins medicinais. 

Benefícios do Jambu

O Jambu é um poderoso anestésico natural por conta da presença do Espilantol. Por isso, a medicina popular sempre o utilizou para o alívio de dores de garganta, inflamações na boca e dores de dente. 

Além disso, a infusão de suas folhas é usada para amenizar sintomas da tuberculose, bem como no tratamento de problemas digestivos. 

Também há relatos de que o jambu é um poderoso remédio natural contra a anemia. Afinal, ele possui ferro, fósforo, sais minerais, cálcio, proteínas, além de ser rico em vitaminas. 

Principais Vitaminas 

Uma das vitaminas presentes no Jambu é a B1, também conhecida como Tiamina. Esta vitamina influencia nas funções do nosso metabolismo, além de atuar no nosso sistema nervoso.  

Sua deficiência pode ocasionar sintomas como fadiga, exaustão e distúrbios do sono, pois ela auxilia diretamente na produção de energia do nosso organismo.

Além disso, o jambu também tem Vitamina B2, a riboflavina. Assim como a B1, esta vitamina também atua na metabolização de carboidratos, lipídios e açúcares, proporcionando energia para o nosso corpo. 

Ademais, a vitamina B2 tem ação antioxidante e ajuda a melhorar a produção de hormônios da nossa tireoide. Sem falar que ela é excelente para a saúde dos nossos olhos e pele. 

Por último, o jambu é rico em Vitamina C, que é de extrema importância para manter nosso sistema imunológico em dia. Por isso, o chá de suas folhas é bastante indicado para quem sofre de escorbuto, que é uma doença ocasionada pela falta desta vitamina. 

Conheça agora alguns dos nossos produtos feitos com jambu! 

Produtos de Jambu

Como falamos no comecinho do artigo, o jambu é um ingrediente super presente na culinária nortista. Ele aparece não só na preparação de receitas, mas também na produção de bebidas.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre o Jambu? 

Então, não perca a oportunidade de provar esta iguaria! Clique no botão abaixo e conheça mais sobre os nossos produtos! 

Referências: 

DA SILVA MEIRELES, Sheila Cristina Torres. A utilização de princípios ativos na Cosmetologia–Os benefícios do Jambu.

CARDOSO, M. O.; GARCIA, L. C. Jambu (Spilanthes oleracea L.). Embrapa Amazônia Ocidental-Capítulo em livro científico (ALICE).

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Você já conhece a Cachaça de Jambu?

cachaça de jambu shot

A cachaça de jambu é uma bebida autêntica brasileira que é um invento do empresário Léo Porto, proprietário do famoso bar Meu Garoto, que fica no estado de Belém. 

A ideia de unir a aguardente de cana-de-açúcar e o jambu, uma planta típica da região norte do Brasil, resultou em uma bebida diferente de qualquer outra no mundo. 

Afinal, ela traz uma sensação única de dormência em toda a boca, que é o efeito do espilantol. Este composto, também considerado afrodisíaco, é o que faz o jambu proporcionar esta sensação de formigamento que amortece nossos lábios. 

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre a história da cachaça no brasil, e contar sobre o processo de criação da deliciosa cachaça de jambu! Vem com a gente!

História da Cachaça no Brasil

A história da cachaça no Brasil nos transporta para a época do início da colonização. Ou seja, são cerca de 500 anos de história!

Apesar dos registros sobre este assunto serem escassos, acredita-se que a primeira cachaça foi feita entre 1516 e 1532. 

Assim que os portugueses começaram a trazer a cana-de-açúcar para ser cultivada em terras brasileiras, alguns engenhos começaram a ser construídos no litoral do país. 

Contudo, não se sabe ao certo em qual dos engenhos foi produzida a primeira “marvada” (um dos nomes dados para esta bebida). 

O que se sabe é que os portugueses já conheciam as técnicas de destilação, pois costumavam fazer destilados de frutas. Mas, em algum momento, resolveram aplicar esta técnica no caldo da cana-de-açúcar. 

O sucesso desta bebida foi tanto que em 1660 houve a Revolta da Cachaça, onde os produtores da aguardente foram protestar contra os altíssimos impostos que os portugueses estavam cobrando. 

Uma curiosidade interessante que talvez você não saiba é que no dia 13 de setembro é comemorado o dia internacional da cachaça! Afinal, esta bebida tem grande importância histórica e econômica para o Brasil. 

cachaça de jambu caipirinha
Cachaça com Jambu

Como surgiu a Cachaça de Jambu

O proprietário do boteco Meu Garoto, Leo Porto, sempre observou as infusões com bebidas alcoólicas que seu pai realizava.

Inspirado nisso, ele também buscou fazer novos sabores de destilados com diferentes frutas típicas do Pará. Mas, foi em 2011 que Leo incorporou o espírito do “amazone-se” e fez uma infusão de aguardente com jambu. 

O resultado você já pode imaginar, né?? Sucesso total! Além de atrair mais clientes super interessados em experimentar a sensação única proporcionada por esta bebida, a cachaça de jambu também chamou a atenção de chefs renomados do Brasil.

Utilizada não só na produção de drinks, mas também na cocção de alguns pratos, a demanda aumentou tanto que a produção artesanal não estava conseguindo atender a todos. 

Por isso, ele resolveu ter sua própria plantação de flor de jambu, e inaugurou sua fábrica para produzir em maior escala. 

Apesar de haver outras marcas de cachaça de Jambu no mercado, a marca Meu Garoto é a pioneira e é claro que você pode encontrá-la na nossa loja! 

Se você ficou interessado em saber mais curiosidades sobre o Jambu e suas propriedades tão peculiares, então confira no nosso blog o artigo “Jambu faz bem para saúde”. 

Ficou curioso para experimentar esta cachaça tão diferentona?? Então, clique no botão abaixo e compre agora a sua! 

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Conheça os Alimentos Afrodisíacos da Amazônia

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Você está procurando por soluções para melhorar sua libido, ou “apimentar” um pouquinho sua relação? Então, vamos te apresentar os principais alimentos afrodisíacos da Amazônia! 

Nós sabemos que a correria do dia a dia acaba gerando muita ansiedade e estresse. Estes sintomas, muitas vezes, acabam alterando várias funções do seu organismo que podem ter como resultado a diminuição da sua libido. 

Além disso, a deficiência de alguns minerais e vitaminas também podem influenciar nesta questão. Por isso, neste artigo vamos falar sobre alguns alimentos que além de benefícios para a sua saúde, também podem aumentar seu apetite sexual. 

Vem conferir!!

Principais Alimentos Afrodisíacos da Amazônia

Guaraná

A primeira fruta que vamos falar de origem amazônica é o Guaraná! Pela sua alta quantidade de cafeína, ele é um alimento muito estimulante. Por isso, ele é bastante usado tanto para amenizar o cansaço físico, como mental.

Por possuir propriedades estimulantes, e auxiliar na melhora do seu fluxo sanguíneo (algo que afeta diretamente a ereção masculina), ele é considerado um alimento afrodisíaco.

Além disso, o guaraná, quando consumido moderadamente, pode trazer muitos benefícios para a sua saúde.

Isso porque, além de ser um anti-inflamatório natural e auxiliar no equilíbrio dos níveis de colesterol, o guaraná possui propriedades antioxidantes que são poderosos agentes contra os radicais livres. 

Castanha do Pará

A castanha do Pará, ou castanha do Brasil, é outro alimento super rico que você precisa incluir na sua dieta, não só pelo fato dele ser afrodisíaco. 

Lembra que nós falamos no início do texto que a deficiência de alguns minerais e vitaminas também pode estar atrapalhando a sua libido? 

Pois é… comendo uma única castanha do Pará por dia você consegue repor no seu organismo um mineral que é essencial para a sua saúde, o selênio. 

Além de ser antioxidante e auxiliar no fortalecimento do seu sistema imunológico, este mineral, aliado com a vitamina E (que também está presente na castanha), pode ajudar a melhorar sua libido. 

chocolate com castanha
Creme de chocolate com castanha

Jambu

Se você nunca experimentou uma receita que tenha jambu, ou a sua cachaça, não sabe o que está perdendo!

O jambu proporciona uma experiência sensorial que todos deveriam experimentar! E sabe o por quê? 

Porque esta plantinha, também chamada de agrião da amazônia, possui em sua composição o espilantol. Esta é a substância responsável pelo seu efeito anestésico! 

Por isso que o jambu dá aquela sensação de dormência na boca que é super interessante. Mas, o uso desta planta não se restringiu só à culinária! 

Indústrias de outros ramos, como o de produtos eróticos, descobriu que o jambu possui efeitos bastante estimulantes, principalmente no público feminino. 

Ficou curioso sobre estes produtos? Então clique aqui e conheça o famoso tremidão!

óleo de jambu
Tremidão

Chocolate

Outro alimento super famoso pelos seus efeitos afrodisíacos é o chocolate! 

Afinal, ele estimula a produção da serotonina, que atua diretamente no nosso cérebro proporcionando aquela sensação maravilhosa de prazer e felicidade.

Mas, não é só por isso que o chocolate é considerado afrodisíaco! Talvez você não saiba, mas o cacau é outro alimento capaz de melhorar nosso fluxo sanguíneo! 

Já deu pra entender que esses alimentos que auxiliam na circulação do nosso sangue são “batata” para melhorar a libido, né? 

Se você ainda não experimentou nosso chocolate amazônico, então clique agora no botão abaixo e compre já o seu! 

Há opções de chocolate ao leite e também veganos! Todos sem glúten! Experimente agora!

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Chocolates da Amazônia

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As influências amazônicas no MasterChef 2021

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Cozinheiros amadores, chefs e amantes dos realities de gastronomia estão #chateados porque a 8° temporada do Masterchef Brasil acabou!

Não vamos dar nenhum spoiler porque poder haver pessoas que ainda não viram a grande final que foi exibida ontem, dia 14 de dezembro ! Então, pode ler o texto até o final tranquilamente. 

Quem acompanhou esta temporada, que foi super divertida, com participantes de personalidades muito fortes, e provas extremamente desafiadoras, já devem estar ansiosos para a edição do ano que vem. 

Mas, o que viemos falar aqui hoje foi algo que observamos durante todo o programa e que nos deixou bastante felizes: a forte influência de ingredientes amazônicos. 

Vem com a gente conferir uma retrospectiva de todas as provas e pratos que representaram muito bem a culinária da região norte do Brasil!

Boa leitura!

Masterchef Brasil: Prova da Culinária Indígena

A prova de eliminação do episódio 7 teve como tema a Culinária Indígina. Por isso, a convidada especial para participar do júri foi a chef Kalymaracaya, que é pós-graduada em tradição e história indígena. 

Segundo a chef Heleza Rizzo, esta prova teve o intuito de valorizar “os ingredientes genuinamente brasileiros”. Assim sendo, a mandioca, a castanha-do-pará, o tucupi, algumas carnes de caça, e até mesmo formigas como a saúva, foram as opções de alimentos disponibilizados no mercado para a preparação das receitas. 

De acordo com esta proposta, muitos participantes preparam o Hî Hî, que é um bolinho feito de mandioca e servido na folha de bananeira. Se você ainda não leu nosso artigo sobre as diferenças entre os termos mandioca, macaxeira e aipim, então não deixe de conferir!

Outro ingrediente que marcou grande presença nos pratos da maioria dos participantes foi o Tucupi, caldo que se produz a partir do líquido residual das raízes prensadas da mandioca. 

Quer conhecer melhor sobre este ingrediente amazônico super saboroso? Então confira nosso artigo “O que é o Tucupi?”!

tucupi-amarelo
Tucupi

Masterchef 2021: Prova das Iguarias da Amazônia

A prova de eliminação do episódio 18 também representou com excelência a cultura da região norte do Brasil. Isso porque, eles tiveram que reproduzir o prato do chef Felipe Schaedler, especialista em ingredientes amazônicos. 

Apesar de ser do sul do país, o chef Felipe viveu durante um certo tempo na Amazônia e se apaixonou pelos ingredientes desta região.

Por isso, o prato indígena escolhido para a reprodução foi a quinhapira, que consiste em um caldo com tucupi, engrossado com goma de tapioca, servido com peixe cozido e temperado com pimenta baniwa. 

O desafio proposto pelo programa mostrou para todos como é possível preparar pratos maravilhosos de alta gastronomia com alimentos que são a origem da nossa cultura e história. 

Tacacá doce? É isso mesmo produção?

No episódio 16 tivemos o famoso leilão do Masterchef, onde os cozinheiros amadores precisaram disputar os pratos que desejavam cozinhar. 

Com receitas variadas de todas as regiões do Brasil, uma participante que se destacou bastante foi a Isabela. Seu objetivo era preparar algo tendo como referência o delicioso Tacacá, prato amazônico muito comum no estado do Pará. 

tacacá
Tacacá
Imagem Canva Pro

Contudo, o que ninguém esperava era uma versão doce desta receita. Tentando inovar e surpreender os jurados, a participante preparou um sorvete de tucupi com calda de jambu, que foi servido com crumble de camarão seco e goma de tapioca.

Deu ruim?? Não mesmo!! Além de ser extremamente elogiado pelos jurados, o prato ainda foi o ganhador da prova!

É uma pena que acabou! Mas, esperamos que o próximo Masterchef traga outras referências amazônicas que representem tão bem a riqueza gastronômica do nosso país. 

Ficou inspirado para preparar receitas com estes ingredientes, então clique no botão abaixo e conheça melhor nossos produtos!

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O Jambu faz bem para a saúde?

flor de jambu treme

Você já experimentou o jambu em alguma receita? 

Se sim, com certeza você deve ter sentindo uma leve dormência na boca. Isso porque ele possui uma substância chamada espilantol, que é a responsável por esta sensação.

Também conhecido como agrião da amazônia, agrião do pará, agrião bravo, entre outras denominações, o jambu é uma planta super versátil que, além de estar presente em práticos típicos do norte como o tacacá e o pato no tucupi, também é utilizado para fazer sobremesas e cachaças. 

O sabor de suas folhas lembram um pouco o agrião, apesar de ser mais amargo e com sabor mais forte. 

Além do seu uso na gastronomia, o jambu também sempre fez parte da medicina natural dos povos nativos da amazônia por possuir propriedades incríveis para a saúde. Vem com a gente conhecer os principais benefícios!

O jambu faz bem para saúde?

A resposta é sim! O jambu faz bem para saúde e você vai se surpreender com os benefícios que esta planta pode proporcionar para o seu corpo! 

Assim como o cupuaçu, o jambu possui Vitamina C, excelente contra os radicais livres que são moléculas responsáveis por doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer. Aliás, esta vitamina também pode ajudar caso suas unhas e cabelos estejam quebradiços.

Além disso, os indígenas sempre tiveram o costume de utilizá-lo para o alívio de dores de garganta, tosse e até mesmo para amenizar dor de dente. Caso queira usar o jambu para este fim, sempre procure orientação de um especialista em fitoterapia. 

Outro benefício é que as propriedades do jambu podem te ajudar a desinchar, pois ele possui propriedades diuréticas. Por isso, caso você esteja sofrendo com retenção de líquidos, fazer um chá de jambu a partir das suas folhas pode ser uma excelente opção. Mas, cuidado com os exageros!

Jambu é afrodisíaco? 

Esta é uma pergunta muito comum em relação a esta planta da amazônia! Por que será? 

Bom, se você está procurando por uma substância natural que possa estimular a produção de testosterona e aumentar a libido, acabou de achar!

Esta plantinha possui efeito bastante afrodisíaco e pode adicionar um “picância” na sua vida sexual. Não é à toa que existem alguns produtos, como o “Tremidão”, que são extratos concentrados de jambu que podem ser utilizados tanto nos alimentos, como no próprio corpo. 

Este extrato ajuda na lubrificação natural, pode causar formigamento, além de uma leve dormência no local aplicado. Uma experiência sensorial incrível que você precisa experimentar!

Concentrado de Jambu “Tremidão”

O uso deste ingrediente na culinária!

Você não vai acreditar, mas até pizza de jambu existe! Como já citamos, o uso do jambu na gastronomia é bem variado!

Se um dia você visitar o Pará, não deixe de experimentar a cachaça de jambu. Fora a sensação única que você vai sentir na boca, esta bebida é uma delícia! 

cachaça com jambu
Cachaça de Jambu

Suas folhas também são utilizadas em diversos tipos de saladas, sopas e na preparação de molhos. Você pode optar por consumi-las cruas ou em algum refogado. Em nosso blog de receitas você pode conferir algumas receitas com jambu.

Lembrando que a substância do espilantol que causa uma leve ardência e formigamento é mais presente na flor de jambu e não nas suas folhas. 

Gostou de descobrir um pouco mais sobre o jambu?? 

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Jambu Sinimbu aposta no tremor que provoca sensações inesquecíveis

Conserva de flor de jambu, cachaça de jambu e o concentrado de jambu “Tremidão” são os principais produtos da empresa paraense Jambu Sinimbu, cuja missão é simplesmente “tremer o mundo”, causando sensações inesquecíveis a quem ainda desconhece o efeito incrível dessa planta amazônica chamada jambu. Quem conta essa história de sucesso é a arquiteta e proprietária da empresa Tatiana Sinimbu.

Tudo começou quando seu amigo estilista Ronaldo Fraga encomendou flor de jambu para enviar de presente para uma amiga famosa. Isso aconteceu em 2016 e foi fundamental para que Tatiana desse o pontapé inicial na sua carreira produzindo e vendendo produtos à base de jambu.

A pessoa famosa era nada mais nada menos que a jornalista Marília Gabriela. Tatiana entrou em pânico porque não sabia como enviar a flor de jambu de forma que chegasse boa e poder ser consumida sem problema. “Isso não vai chegar nunca bom lá, vai chegar horrível, dez dias de correio, não vai dar certo isso”, pensou.

O primeiro grande desafio

Conserva de flor de jambu

Mas como não existe empreendimento sem desafio, Tatiana voltou para sua casa decidida a encontrar uma solução para enviar a flor de jambu. “Foi quando eu criei o meu primeiro produto, a conserva de flor de jambu. Eu peguei as flores e coloquei em conserva e assim eu consegui dar durabilidade e praticidade ao produto.

Ela enviou para todo mundo provar com várias receitas diferentes até chegar naquela que considerou ideal e que é utiliza até hoje.

Empolgada, Tatiana disse ao amigo que tinha achado a solução e que já queria criar uma marca com o seu sobrenome Sinimbu. Ronaldo Fraga achou a ideia maravilhosa e se ofereceu para criar a logomarca para a sua invenção. “Ele foi a pessoa que mais me incentivou com provocações a criar produtos com jambu, porque era isso que as pessoas queriam”, conta.

Demanda por jambu levou à criação da empresa

Tatiana Sinimbu, arquiteta e empresária

“A Jambu Sinimbu nasceu no meio de um aglomerado de coisas que estavam acontecendo na minha vida, mas principalmente de uma demanda por jambu que me rondava o tempo todo”. Ela se refere aos seus amigos de outros estados, que pediam jambu e ela dava um jeito de fazer isso, apesar de ser trabalhoso.

Antes de criar a conserva, jambu era um ingrediente que as pessoas queriam muito e ela sempre se via no mesmo dilema: Como enviar esse o jambu de forma eu chegasse bom?

Tatiana, então, passou a olhar essa demanda como uma oportunidade de negócio. Por gostar de divulgar as coisas do Pará e da Amazônia, conhecer muita gente e ser bastante comunicativa, amigos sugeriram que ela trabalhasse com turismo.

“Hoje em dia, eu vejo que se fechou um ciclo na minha vida e nasceu outro muito melhor. Eu achava que eu amava o meu ciclo passado, mas, realmente, eu amo o atual. Eu achava que aquilo era amor, mas amor, realmente, eu estou descobrindo agora pela Jambu Sinimbu”, revela. Mas ainda não largou a Arquitetura totalmente.

Depois que a flor de jambu em conserva ganhou credibilidade, começaram a perguntar se ela não produzia cachaça também.

E veio a cachaça de jambu com toque feminino

Cachaça de jambu

Foi mais uma provocação. Tatiana decidiu, então, fazer uma cachaça mais suave e mais feminina porque a que existia no mercado muito forte. Foi aí que ela teve a ideia de usar o cumaru, uma especiaria que considera chique e que faz parte do Chanel Nº 5 e de muitos perfumes famosos. “Meu toque feminino na cachaça foi o cumaru, tornando-a um pouco mais suave e agradável”, comemora.

A partir daí, ela começou a viajar e a levar a flor de jambu em conserva e a cachaça principalmente para Belo Horizonte. “Até me apelidaram de traficante de jambu, porque eu chegava com uma mala só jambu e o pessoal todo já me esperava na porta, desesperado pelo produto” relata.

E nesse vai e vem, acabou recebendo a terceira provocação: e se isso fosse usado no sexo? “Essa foi a minha terceira obsessão”, confessa, “eu fiquei louca. De que forma eu ia resolver isso?”.

Tremidão, o afrodisíaco amazônico

Tremidão, o afrodisíaco amazônico

Não tardou, e ela conseguiu. “Cheguei no produto que eu mais amo, sou apaixonada, enfim, que se chama “Tremidão”, que pode ser usado como afrodisíaco em função do tremor que o jambu provoca. O produto também é vendido pela flordejambu.com e faz o maior sucesso.

“O Tremidão é um concentrado de jambu, que se transformou no amor da minha vida. É uma gota da Amazônia que leva a sensação do jambu com praticidade para uma experiência única. Ele pode ser usado no corpo, no sexo, no drinque, onde você quiser, o céu é o limite. Só com um litro de jambu consigo fazer milhares de pessoas sentirem a sensação do jambu”, explica Tatiana.

A intenção da empresária é levar a experiência da floresta para o maior número de pessoas. “Eu quero que as pessoas tenham 0,01% da experiência de viver na floresta em Belém do Pará. Por isso “Uma gota da Amazônia para uma experiência única” é o slogan do Tremidão.

Depois do Tremidão, outros produtos foram lançados. “Mas tenho, pelo menos, mais uns 15 produtos na minha cabeça, alguns inclusive já até desenvolvidos, faltando apenas ser lançados”, adianta, ressaltando, no entanto, que mantém o pé no chão e sobe um degrau de cada vez.

A Jambu Sinimbu está completando cinco anos. Foi criada em 2016 com o objetivo de levar o jambu de forma prática e durável para os quatro cantos do mundo.

Tatiana Sinimbu busca aperfeiçoamento profissional

O interessante é que até o momento, Tatiana ainda não investiu pesado em publicidade, os resultados têm vindo mais da divulgação informal boca a boca feita, principalmente, pelos amigos e clientes. No entanto, ela reconhece que está na hora de começar a investir mais em mídias digitais e não se limitar apenas ao Instagram, uma vez que as redes sociais são fundamentais para expandir os seus negócios.

Para organizar melhor a sua empresa, ela está fazendo Metrado Profissional em Engenharia Química Industrial na Universidade Federal do Pará (UFPA). A turma é formada por profissionais da área de criação que inventaram alguma coisa dentro da empresa em que trabalham. Dos dez aprovados, ela é a única mulher. “Eu entrei com a minha empresa Jambu Sinimbu e a minha invenção, que é o Tremidão”, informa.

Sua tese de Mestrado tem como tema o Tremidão, mas novas ideias estão surgindo no decorrer do curso. “Eu durmo e acordo pensando em jambu, em criar produtos, em dar soluções para as pessoas. Porque até para resolver problema sexual já me ligaram. Minha cabeça não para”, conta.

Empresa valoriza os pequenos produtores da região

Cheiro do Pará e Tremidão

Um lado que merece destaque é que a Jambu Sininbu, assim como a maioria das empresas parceiras da flordejambu.com, também trabalha com comunidades de pequenos produtores que cultivam jambu.

Ela gosta muito de ter contato com essas pessoas, aprender com elas e trocar experiências. “Por sinal, recentemente, eu fui em uma comunidade nova em Marituba e tive a oportunidade de presentear uma senhorinha com um frasco de Tremidão depois de ouvir da mulher que ela estava na menopausa e não aguentava o seu marido reclamando. “Dei pra ela e disse: use isso com seu marido e depois me conte. Agora eu tô megacuriosa de voltar lá pra saber no que deu o Tremidão lá com a senhorinha. Eu acho o máximo isso, eu amo”.

Apesar da brincadeira, Tatiana ressalta que o Tremidão é um estimulante sexual e não um medicamento, por isso, as mulheres em menopausa como a senhora citada devem procurar atendimento médico para superar essa fase da vida de forma mais saudável.

Tatiana Sinimbu considera a flordejambu.com uma das maiores parceiras da Jambu Sinimbu “porque divulga, comercializa os meus produtos e  valoriza a nossa Amazônia”, conclui.

Texto: Roberta Vilanova

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Circuito Gastronômico valoriza ingredientes amazônicos

Concurso elegeu os dois pratos mais saborosos e criativos

Prato Pirarucu à Mangueirosa

Pirarucu frito no azeite, farofa de camarão regional com molho de manga e gengibre e arroz de jambu no tucupi são os ingredientes do “Pirarucu à Mangueirosa”, prato é de autoria da boieira Osvaldina Ferreira, de 70 anos, que participou do concurso de criação de pratos na 4ª edição do Circuito Gastronômico – Mercado Criativo, que aconteceu, no último sábado (11), na feira do Ver-o-Peso, como parte da programação comemorativa dos 404 anos da cidade de Belém.

Sem dúvida, é importante conhecer melhor e explorar os ingredientes amazônicos, como tucupi, jambu e até as frutas regionais como a manga utilizada na receita da dona Osvaldina, para valorizar as novas criações de quem trabalha com alimentos ou, simplesmente, gosta de cozinhar.

Apesar da chuva forte que caiu no início da tarde, muita gente prestigiou o evento organizado pela Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem), cujo objetivo é valorizar a gastronomia belenense e incentivar o turismo local.

A finalidade do concurso era eleger os dois melhores pratos apresentados pelas 17 boieiras inscritas, sendo um escolhido pelo voto popular e o outro pelo júri técnico formado pelos chefs paraenses Daniela Martins, Ofir Oliveira e Felipe Gemaque, que avaliaram a criatividade, sabor e as técnicas utilizadas para fazer o prato. Cada prato de degustação estava sendo vendido ao preço de R$ 10,00.

Osvaldina Ferreira trabalha há 48 anos no Ver-o-Peso

Para participar do circuito, as boieiras precisam passar por cursos de capacitação ofertados pela Prefeitura de Belém com chefs que as ensinam a  utilizar os ingredientes da Amazônia, a fazer apresentação de pratos, além de muitas outras coisas importantes para quem trabalha com alimentação.

Osvaldina Ferreira, que vende refeição no Ver-o-Peso há 48 anos de domingo a domingo, e participou de todas as edições do evento, disse que mais importante do que vencer o concurso é o aprendizado que elas obtêm na capacitação oferecida pelo projeto. “A gente pensa que sabe muita coisa, mas aprendemos muito mais lá”, disse a participante.

Ela, inclusive, tem incentivado suas colegas a também participarem do projeto. “Minha briga com elas é isso, para elas se capacitarem que é bom. Isso aqui chama gente para nossa barraca. Eu me sinto orgulhosa”, comemorou Osvaldina.

Opinião de especialista

Chefs Daniela Martins, Felipe Gemaque e Ofir Oliveira avaliam o prato criado pela boieira Osvaldina Ferreira

Para o chef Felipe Gemaque, que já havia participado como visitante e expositor e, pela primeira vez, participou como jurado, o Circuito Gastronômico é muito importante. “Esse evento veio fortalecer e enaltecer o que a gente tem de mais importante que é a nossa cultura alimentar, tanto do dia a dia, quanto dos ingredientes. Nós estamos vendo uma avalanche de produtos muito bem usados pelas boieiras. Já escutei muita gente elogiando os pratos e a dedicação delas. Estamos vendo muita coisa boa e vai ser bem difícil avaliar”, disse Gemaque. “O evento também valoriza a maneira como a gente come, o nosso costume de vir ao Ver-o-Peso, sentar, comer e compartilhar comida”, acrescentou o chef paraense.

Gemaque acredita que a tendência é que o Circuito Gastronômico tenha novas edições. “Eu acho que a cidade está cada vez mais receptiva a esse tipo de evento, a gente anseia, pede, está aí, não é à toa que está lotado, todo mundo veio. Eu acredito que em 2020 vamos ter muita coisa boa de comida para falar”, afirmou o jurado.

A coordenadora do Circuito Gastronômico – Mercado Criativo, Cláudia Sadalla, informou que além de abrir as atividades de 2020 do projeto, a 4ª edição foi especial porque integrou as comemorações do aniversário de Belém. “O Mercado Criativo vem desde 2019 com o objetivo de fomentar a nossa economia, a nossa gastronomia e o turismo. Esta edição é um sucesso total, metade das boieiras já acabaram com degustação”, comemorou a coordenadora.

O prato vencedor pelo júri técnico foi o “Vatapá Caboclo”, criado pela boieira Hildely Porpino, mais conhecida como Tiêta. E pelo voto popular, o melhor prato foi o “Filhote a Carimbó”, de autoria da boieira Bete Medeiros.

Se você é paraense, está longe de Belém e sentiu saudade desses sabores ou ficou curioso para conhecer e sentir sabores regionais da Amazônia, visite a nossa loja https://flordejambu.com/ que vende produtos fornecidos por pequenos produtores e empreendedores da região da Amazônia. Experimente!

Texto e fotos: Roberta Vilanova

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Jambu conquista espaço e valoriza a gastronomia brasileira

Chamado também de agrião do Pará, o jambu é encontrado principalmente no Pará, onde é cultivado juntamente com outras hortaliças e pode ser encontrado em feiras e supermercados

Tacacá, famosa iguaria típica paraense com tucupi, camarão, goma e jambu

Conhecido principalmente por compor pratos típicos paraenses como o “pato no tucupi” e “tacacá”, o jambu conquista novos espaços e valoriza ainda mais a gastronomia brasileira com aquele toque especial, que é a sensação de dormência nos lábios. Sem dúvida, o jambu desperta a curiosidade de quem o degusta pela primeira vez.

Cachaças e geleias são alguns produtos que usam o jambu como ingrediente especial. Até a flor do jambu, – onde se concentra a maior parte da substância espilantol, responsável pela sensação de dormência na boca – passou a ser mais valorizada. Agora, já pode ser encontrada até em conserva e utilizada de diversas maneiras na preparação de pratos, de doces e de salgados.

Jambu in natura pode ser encontrado em feiras e supermercados

Por causa desse princípio ativo, o jambu também é usado pela população local como erva medicinal, no tratamento de males da boca e garganta, além de tuberculose e litíase pulmonar.

Por isso já despertou o interesse de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, que consideram o espilantol uma substância promissora na produção de anestésicos naturais.

Diurético e afrodisíaco são outros atributos do jambu. Se quiser conhecer mais benefícios dessa planta para a saúde, há vários textos sobre o assunto na internet. O site “Quero Viver Bem” aponta nove benefícios enquanto o “Mundo Boa Forma” lista 13 deles.

Jambu é uma cultura invisível

Anderson Noronha vende jambu o ano todo na feira do Ver-o-Peso

Apesar de fazer parte de vários pratos típicos no Pará e já ter fama fora do estado, do ponto de vista econômico, de acordo com a publicação “Agropecuária no Estado do Pará (página 59) editada pela Embrapa, em 2017, “o jambu se enquadra na categoria de dezenas de “produtos invisíveis” na Amazônia”. Isso significa que não existem oficialmente, uma vez que não fazem parte da coleta de dados do IBGE ou de outra instituição.

Cultivado juntamente com as outras hortaliças, o jambu pode ser encontrado em feiras, como a do Ver-o-Peso, e em supermercados. Porém, infelizmente, ainda não há um olhar diferenciado para ele.

Segundo engenheiro-agrônomo, doutor em Economia Rural e pesquisador Alfredo Kingo Oyama Homma, da Embrapa Amazônia Oriental, um dos autores desse trabalho, o termo “produtos invisíveis” se refere a produtos que são importantes na estratégia de sobrevivência dos pequenos produtores, dos extrativistas, dos ribeirinhos, porém, têm produção reduzida, pulverizada e pequena participação na economia.

Necessidade de investimentos e ciência e tecnologia

Parece até estranho que o jambu seja um produto invisível, no entanto, Homma disse que esse privilégio não é só da Amazônia, acontece no Nordeste e também em São Paulo. “São produtos com pouca importância econômica e que, por isso, o IBGE, as Secretarias Estaduais ou Municipais não deslocam pessoal para coletar dados de área, produção e valor.

“Mesmo para o jambu a sua importância econômica é pequena se comparada com a pimenta do reino, cacau, castanha, etc. Se pudéssemos secar as folhas de jambu e depois reidratar abriria um vasto mercado para exportação para outras partes do país e do mundo”, explicou Homma, mas não é isso que acontece.

Para Homma, há necessidade de promover maiores investimentos em pesquisa com o jambu, para desenvolver novas variedades, descobrir maneiras de secar as folhas para depois reidratar e criar novos produtos. “Há uma série de atividades que precisariam ser realizadas, como mais investimento em ciência e tecnologia, equipamentos e pesquisadores, que seriam importantes para o fortalecimento dessa atividade no estado do Pará”, afirmou o pesquisador.

Criatividade e empreendedorismo

Jambu pré-cozido congelado

Enquanto esses grandes investimentos em pesquisa e tecnologia não chegam, os pequenos produtores de jambu, pelo menos, podem fornecer matéria-prima para os novos empreendedores que têm lançado no mercado produtos especiais como flor de jambu em conserva, jambu pré-cozido e a famosa cachaça de jambu, tudo feito com capricho e elevada qualidade comercial.

Então, essa realidade vem ao encontro da proposta da Loja Flor de Jambu, que tem como missão “tornar acessíveis nacionalmente os sabores típicos da Amazônia Brasileira, por meio da comercialização de ingredientes e produtos fornecidos por pequenos produtores e empreendedores da região”.

Se você ainda não experimentou essa hortaliça nativa da região Norte, também conhecida como agrião do Pará e ficou curioso para saber como é a sensação de dormência na boca, acesse o site da loja e experimente o jambu e outros ingredientes amazônicos. Que tal um pesto de jambu para começar? Clique aqui e veja a receita.

Texto: Roberta Vilanova

Fotos: Flor de Jambu

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Círio de Nazaré, a maior demonstração de fé do povo paraense

Saiba mais sobre essa grande festividade religiosa e como ter acesso a alguns dos ingredientes como jambu e tucupi, que conquistam romeiros e turistas

Foto: Tarso Sarraf

O Círio de Nazaré, ou melhor, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém do Pará, é, sem dúvida, a maior manifestação religiosa do mundo, com 12 procissões oficiais, que são realizadas ao longo de 18 dias de festividade. É tão abrangente que não se limita aos católicos, pois é impossível que ela passe despercebida pelas famílias paraenses, que se contagiam, pela fé, energia positiva, cores e sabores dessa grande festividade da Amazônia brasileira.

A procissão mais importante, o Círio de Nazaré, acontece no segundo domingo de outubro, com saída às 7h da Catedral Metropolitana de Belém rumo à Basílica de Nazaré, totalizando um percurso de três quilômetros e meio.

Foto: Tarso Sarraf

A berlinda que leva a imagem peregrina de N.S. de Nazaré é atrelada à corda de sisal de 400 metros de comprimento e 50 milímetros de diâmetro, um dos maiores símbolos de fé, que é puxada e disputada pelos romeiros durante todo o trajeto. Os romeiros, esses vêm de todas as partes do Pará, outros estados e até países, principalmente para agradecerem por graças alcançadas, porém, ir na corda é apenas uma das diversas maneiras de pagar uma promessa feita à Santa.

Por tudo isso, o Círio de Nazaré é uma manifestação que precisa ser sentida porque a descrição, por mais detalhada que seja, não consegue chegar perto do que ela realmente é e representa para o povo paraense. E é com esse objetivo que, anualmente, milhares de turistas desembarcam no Pará para ver de perto essa demonstração de fé de um povo por sua padroeira.

Natal dos paraenses – Além do significado religioso, Círio de Nazaré é sinônimo de confraternização, por isso também é chamado de Natal dos paraenses. E como no Natal tem o peru como símbolo maior da ceia, o Círio de Nazaré tem a maniçoba e o pato no tucupi como as principais iguarias da festividade.

A maniçoba é feita da maniva, a folha da mandioca brava, que precisa ser cozida, pelo menos por sete dias. Depois são acrescidos os temperos e os ingredientes semelhantes aos de uma feijoada. Apesar da aparência estranha, o sabor é irresistível.

Ingredientes amazônicos – O tucupi e as folhas de jambu são os principais ingredientes do pato no tucupi. O tucupi é um caldo extraído da mandioca brava e o jambu é aquela folha mágica que faz tremer os lábios, também utilizada no preparo do tacacá, e muitos outros pratos paraenses como peixes e porco no tucupi. Tudo muito gostoso, aliás, tudo com tucupi fica uma delícia.

Como nem todo mundo pode vir até a Amazônia, para viver a experiência do Círio de Nazaré e saborear essas delícias, que tal visitar a loja Flor de Jambu, a loja que pode levar até você um pouco dos sabores amazônicos.

Conheça os produtos disponíveis e sinta a magia da Amazônia onde você estiver.

Texto: Roberta Vilanova