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Modos de Fazer Café: dicas para um café perfeito

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Você sabia que no mês de Abril é comemorado o Dia Mundial do Café? Em homenagem a esta data, resolvemos falar sobre os diferentes modos de fazer café que existem ao redor do mundo. 

Essa bebida tão popular tem suas origens na África, mais especificamente na região da Etiópia. Seus efeitos energéticos foram tão intrigantes que o café se espalhou por todos os continentes, até chegar às Américas, onde encontrou um clima extremamente favorável para seu cultivo. 

Existem diversos modos preparo e, dependendo do método que você utilizar, o sabor, intensidade e aroma podem mudar. Também já falamos aqui no blog as principais diferenças entre o café arábica e o café robusta amazônico. Não deixe de conferir

Quer aprender diferentes modos de fazer café e desfrutar desta bebida tão aromática e reconfortante? Então, continue a leitura! 

Aprenda 5 modos de fazer café

Coador de Pano

Quem nunca tomou um cafezinho na casa da vó feito em um coador de pano? Se for acompanhado de um pão de queijo ou bolinho, melhor ainda não é mesmo? Esse é um dos modos de fazer café que tem sido passado de geração em geração. 

Embora seja um método antigo, muitas pessoas não o abandonam, pois o coador de pano deixa a bebida com um sabor único. Para que seu café fique ainda mais gostoso, separamos algumas dicas: 

  • Ferva a água em uma chaleira ou bule até que atinja a temperatura ideal, entre 90 e 96 graus Celsius.
  • Pré-aqueça o coador de pano antes de colocar o pó, pois isso ajuda a manter a temperatura.
  • Após colocar o café moído no coador, despeje um pouco de água e deixe descansar por alguns segundos. 
  • Posteriormente, despeje lentamente o restante da água sobre o pó, fazendo movimentos circulares. O objetivo é saturar todo o café.
  • Deixe infusionar por cerca de 4 a 5 minutos e sirva-o.

Essas dicas também valem para o coador de papel, caso você ainda não tenha adquirido o de pano. Lembrando que na Flor de Jambu você pode encontrar o EcoFiltro, que é uma opção muito mais sustentável, e que vai deixar sua bebida com um sabor super especial. 

Prensa Francesa

Prensa Francesa

A Prensa Francesa é outra forma clássica de fazer café. Além de ser super simples, a bebida fica encorpada e com sabor intenso. Isso porque, o pó é infusionado diretamente com a água e, posteriormente, filtrado por um êmbolo de metal. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a preparar sua bebida:

  • Opte por uma moagem média ou grossa, pois o café muito fino pode entupir o filtro e dificultar a extração.
  • Coloque água quente na Prensa Francesa e deixe-a pré-aquecer por alguns minutos.
  • Após adicionar o café e a água, mexa um pouco para garantir que o pó não fique concentrado. 
  • Deixe infusionar por cerca de 4 a 5 minutos, e depois pressione lentamente o êmbolo para baixo até o fundo da presa. 

Se você gosta de um café mais forte com um toque mais amargo, então experimente o Café Apuí Orgânico. Feito na Amazônia por agricultores familiares, este café é a escolha perfeita para o lanche da tarde, acompanhado de um delicioso biscoito de cupuaçu. 

chemex
Chemex

Chemex

Quer preparar seu café de um jeito mais sofisticado? Então, que tal utilizar um Chemex? Com forma de ampulheta, o Chemex é um tipo de jarra de vidro bastante resistente, que precisa de um filtro específico para coar o café. Segue algumas dicas que vão te orientar no preparo: 

  • Dê preferência para uma moagem mais grossa;
  • Coloque o filtro no topo do equipamento, enxaguando-o com água quente para remover quaisquer impurezas ou sabores residuais;
  • Use água filtrada, pois sua qualidade afeta diretamente o sabor.
  • Despeje a água em movimentos circulares, certificando-se de molhar todo o pó uniformemente.
  • Aguarde de 3 a 4 minutos e sirva o café em uma linda xícara de cerâmica marajoara, que conserva por mais tempo a temperatura. 
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Cezve

Café Turco

Você já ouviu falar em Cafeomancia? Essa é a arte de ler a sorte de alguém por meio das borras de café. A origem deste costume está relacionada com o modo de fazer o Café Turco. 

Para prepará-lo, é necessário um cezve (ou ibrik), que é um tipo de jarra feita de cobre ou latão, com um cabo bastante comprido. Assim como na Prensa Francesa, o pó deve ser misturado diretamente com a água. Confira abaixo algumas dicas: 

  • Dê preferência para a moagem fina, para que o sabor não fique muito amargo;
  • Coloque a quantidade desejada de água no cezve e leve ao fogo médio.
  • Adicione os pó na água quente e mexa delicadamente.
  • Deixe a mistura ferver em fogo baixo por cerca de 1 a 2 minutos, prestando atenção para não deixar ferver demais.
  • Retire o cezve do fogo e aguarde alguns segundos para permitir que o café se acomode no fundo do recipiente.
  • Despeje a bebida em xícaras pequenas e sirva.
moka-italiana
Moka Italiana

Moka Italiana

A Moka Italiana também é uma cafeteira comum em casas brasileiras. Como o próprio nome diz, este utensílio veio da Itália e é ideal para quem aprecia um café mais forte e encorpado. 

Para preparar a bebida, adicione o pó no compartimento do meio da Moka, e a água no compartimento inferior. Em seguida, coloque-a no fogo e aguarde, pois a pressão do vapor da água fará com que o café seja extraído e expelido no compartimento superior. Bastante simples, não é mesmo? 

Se você adora um cafezinho, mas não pode tomar por conta da cafeína, então não deixe de experimentar o Café de Açaí. Além de possuir um sabor bem suave, ele é mais nutritivo do que o tradicional. 

Gostou de todas essas dicas? Então, Conta pra gente nos comentários qual o seu modo de fazer preferido. 

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Qual é o melhor? Café arábica ou o Café robusta amazônico?

café orgânico da amazônia

Essa é uma pergunta difícil de responder, pois gosto é algo bastante pessoal! Muitos dirão que o melhor é o café arábica, afinal, sua produção mundial é bem maior. Contudo, o café robusta amazônico está a cada dia conquistando mais apreciadores pelo seu sabor. 

Apesar de ambos os tipos terem suas origens na África, o cultivo destes grãos no Brasil foi muito bem sucedido. Não é à toa que o nosso país é um dos maiores produtores do mundo. 

Mas, o que muitos não sabem é que Rondônia, localizado no Norte do Brasil, é um dos estados que lideram a produção de café amazônico. 

Neste artigo, vamos falar um pouco das principais características e diferenças entre o café arábica e o café robusta amazônico! 

Pega lá seu cafézinho e desfrute a leitura! 

O que é café arábica? 

Tem gente que toma café todo santo dia, mas não faz ideia do tipo que está tomando. Por isso, nós viemos aqui te explicar as diferenças entre essas duas categorias para que você possa reparar na variedade de nuances, cheiros e sabores. 

O café arábica tem uma concentração maior de açúcares e gordura, comparado ao café robusta. Por isso, seu sabor é mais ameno e adocicado. Um dos motivos que justificam ele ser mais popular. 

O fato dele conter menos cafeína também influencia no seu sabor, pois diminui aquela sensação de amargor que nem todo mundo gosta. Além disso, o café arábica é o mais utilizado para produzir as versões gourmet que encontramos nos mercados. 

Sobre o processo de produção, o café arábica possui algumas peculiaridades, pois além de ser mais propenso à pragas, seu cultivo se dá melhor em áreas com altitudes mais elevadas. 

Por isso, sua produção se concentra mais nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Contudo, existe um tipo de café arábica moldado para climas mais quentes e altitudes mais baixas que tiveram resultados positivos em seu plantio na Amazônia. 

Além de suprir a demanda que existia na região norte, o café arábica amazônico foi categorizado como especial por suas altas notas de qualidade estipuladas pela SCAA (Associação Americana de Café). 

O que é café robusta amazônico? 

O café robusta amazônico é o resultado de um cruzamento entre as plantas do café conilon e do café robusta. Diferente do arábica, ele produz uma bebida mais encorpada, com aroma mais forte e sabor mais amargo. 

O investimento tecnológico realizado nos últimos anos para aprimorar os processos de produção do café robusta na região de Rondônia influenciaram não só na produtividade, mas também na qualidade final do produto.

Por isso, ele vêm conquistando o paladar de várias pessoas, sem falar da notoriedade que está recebendo em vários concursos. 

Dependendo do tipo de fermentação a que os grãos são submetidos, os sabores, aromas e nível de acidez podem variar. Enquanto o arábica tem um toque frutado, o robusta é mais amadeirado, remetendo à especiarias e chocolate. 

Sua produção é mais simples, comparado ao arábica, pois os frutos do robusta são mais resistentes e se desenvolvem melhor em climas mais quentes. 

O café amazônico tem grande valor gastronômico, social, cultural e econômico. Afinal, sua produção é a principal fonte de renda de muitas comunidades, inclusive indígenas, que vivem nos estados do Acre, Rondônia e Amazonas.  

No município de Apuí (Amazonas), por exemplo, podemos encontrar o café amazônico orgânico, que é fruto do trabalho sustentável de agricultores familiares residentes do local. 

Além de ser produzido em áreas de sistemas agroflorestais livres de agrotóxicos, o café Apuí passa por processos diferenciados que tornam seu aroma e sabor únicos. 

Bateu aquela vontade de tomar um cafézinho?? Aproveita que no nosso site ainda tem algumas unidades do Café Apuí Orgânico. Compre agora o seu!

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Obra do Diabo? Conheça a misteriosa lenda sobre a origem do café

café-apuí-orgânico

Você já deve ter escutado a expressão “quem conta um conto aumenta um ponto”. Pois é…isto aconteceu com a lenda que conta a história da origem do café. Ou, melhor dizendo, da descoberta dos efeitos estimulantes que esta bebida proporciona. 

Há várias versões, com diferentes personagens, dessa lenda que está presente em manuscritos de um país árabe que se chama Iêmen. 

Em resumo, um belo dia um pastor de cabras que vivia na Etiópia percebeu que seu rebanho ficava serelepe e muito agitado após comer um certo tipo de planta. 

Fato curioso que lhe deixou intrigado e o fez levar esta planta até um monge que disse que tal efeito deveria ser obra do demônio. 

Contudo, em outra versão da história, o próprio pastor, que se chamava Kaldi, resolveu experimentar os frutos desta planta. Após constatar que os efeitos eram reais, ele acabou disseminando este novo conhecimento para os povos da sua região. 

Interessante, não é mesmo? Se esta história é real ou não, nunca vamos saber. Mas, graças às cabras, conseguimos trabalhar despertos depois do cafézinho. 

Quer saber um pouquinho mais sobre a história e trajetória do café?? Então, vêm com a gente! 

café com açai

Qual a origem do café?

Um fato real sobre a lenda que contamos é que a origem do café realmente foi na África, mais especificamente numa região do interior da Etiópia conhecida como Kafa. 

Os arbustos do pé de café integravam a vegetação natural da região. Além disso, os etíopes tinham o costume de fazer infusões das folhas, preparar sucos das polpas desta fruta, e até mesmo produzir bebidas fermentadas de café. 

Mas, apesar de sua origem africana, foram os árabes que aperfeiçoaram e dominaram os procedimentos para o plantio. Fato que colaborou para o monopólio da comercialização deste produto por muito tempo. 

O processo de torrefação dos grãos para produzir a bebida semelhante ao que conhecemos hoje só começou no século XIV. Antes disso, as infusões de café eram muito utilizadas para fins medicinais, e seu chá também era bastante consumido entre os monges que passavam horas meditando, ou em vigília.

cafe amazonia

História do café no Brasil

Muitos não sabem, mas a primeira parada feita pelo café ao chegar no Brasil foi no estado do Pará no século XVIII. Contudo, devido a alguns fatores como o clima, seu plantio se propagou melhor em outras regiões, como Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo…

A demanda mundial pelo café, principalmente em alguns países da Europa, e também nos Estados Unidos, foi uma mola propulsora que incentivou o aumento da produção no Brasil. 

Com excelentes condições para o plantio, e necessitando de menos custos comparada à produção da cana de açúcar, produtores das regiões de Minas, Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a investir fortemente neste produto. 

O resultado disso foi um grande crescimento econômico no Brasil, tornando o café a principal atividade da economia do nosso país. Este período, que durou cerca de 130 anos, foi conhecido como “o ciclo do café”. 

Contudo, depois da famosa crise de 29 ocorrida nos Estados Unidos, que resultou na quebra da bolsa, o Brasil se viu com estoques e mais estoques de café que precisaram ser queimados. Fato que também gerou uma grave crise financeira no nosso país. 

Atualmente, o Brasil ainda é um dos maiores produtores de café do mundo! Mas, ele disputa este ranking com países como a Colômbia, Índia, Panamá, Indonésia e Etiópia. 

Um fato curioso que muitos desconhecem é sobre a produção de café na Amazônia. O Café Apuí Orgânico, por exemplo, é cultivado por agricultores familiares em áreas de sistema agro-florestal totalmente livre de agrotóxicos. 

Além disso, o Café Apuí passa por um processo de produção diferenciado que atribui a este produto um aroma e sabor únicos!

Bateu a vontade de tomar aquele cafezinho?? 

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