Olá, a partir de hoje vamos apresentar uma nova série de posts, chamada “Conexão Amazônia”, com o objetivo de mostrar um pouco mais sobre a Amazônia.
No post de inauguração, vamos falar sobre a Samaúma ou Sumaúma, que também é um nome utilizado e ambos estão corretos. A Samaúma é uma árvore tão grande, que devido ao seu tamanho é considerada “mãe protetora da floresta“.
É possível conhecer a Samaúma em diversos pontos da Amazônia, mas existe um local mágico, a FLONA, FLORESTA NACIONAL DE TAPAJÓS, que fica perto de Alter do chão no Pará, onde o acesso é via barco.
No meio do caminho do acesso à trilha, encontra-se uma das maiores samaúmas do mundo e dizem que ela possui mais de 900 anos de idade, por isso é considerada a vovozona da floresta!
É deslumbrante a sua imensidão e beleza, além da sua força e resiliência. Imagina quantas coisas ela já viu e passou durante esses anos? Chuvas, ventos, pessoas, seres místicos, dizem que o curupira gosta muito de ficar correndo perto da Samaúma!
A lenda
Era uma vez… uma mulher que protegia a floresta amazônica, ela cuidava com muito zelo de todos os seres vivos que moravam ali. Um dia, seu marido foi picado por uma cobra e acabou não sobrevivendo.
Devastada, a mulher sofreu muito com o luto do seu marido e decidiu ir atrás de um remédio que curasse picadas de cobra. Ela pesquisou por muitos anos até que encontrou nas raízes da Samaúma um remédio que curava contra todas as picadas de insetos e répteis da floresta.
Todos passaram a viver muito felizes. A floresta estava em festa!
Até que um dia, o filho da protetora da floresta foi picado pela cobra e o remédio não funcionou.
A mãe desesperada começou a usar rapé e a implorar para que a Samaúma curasse seu filho. Samaúma virou para ela e disse:
“Eu curo seu filho, se o seu espírito ficar dentro de mim”.
E ela aceitou.
Até hoje ela protege todos os seres da floresta amazônica.
Espero que vocês tenham gostado dessa história e que um dia todos e todas vocês possam conhecer a Samaúma, uma árvore que transborda energia, paz e amor.
Até a próxima Conexão Amazônia.
Texto produzido pelo Projeto Rebbú.